Algoz do São Paulo, Talleres celebra sua maior vitória em décadas

Jogadores do Talleres, Guiñazú à frente, comemoram a classificação no vestiário do Morumbi
O Talleres estava na terceira divisão em 2014, voltou há duas temporadas ao grupo de elite do futebol argentino e não disputava um jogo internacional há 19 anos até derrotar o São Paulo, em casa, por 2 a 0, há oito dias. O empate sem gols no Morumbi e a classificação para o próximo estágio da primeira fase da Copa Libertadores marcaram a maior vitória do time de Córdoba em décadas.
A preparação do Talleres foi melhor, como detalhamos no blog em posts anteriores ao primeiro confronto com os são-paulinos, que você pode ler clicando aqui, aqui e aqui. Buscou jogadores, estudou o adversário, entendeu sua condição de clube menor e sem tradição no certame, teve frieza para não cair na tentação de se lançar ao ataque ante sua torcida, venceu o primeiro jogo e avançou fora.
O São Paulo, por sua vez, teve meses marcados por decisões equivocadas, como a surpreendente efetivação de André Jardine no comando técnico quando ele tinha dificuldades para manter a equipe entre as quatro melhores de um campeonato brasileiro que liderou. Superado pelo Grêmio no duelo pelo quarto lugar, o jovem treinador foi promovido quando já se duvidava dele.
Raí decepciona como dirigente, em mais um exemplo de que um ídolo do passado pelo que fez nas quatro linhas não carrega obrigatoriamente a garantia de que será bom como cartola. Leco, o presidente detestado por boa parte da torcida, foi alvo dos protestos após a partida, mas a política do clube o protege. O São Paulo tem uma oposição fraca e não há sinal de mudança.
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