Atlético vence "briga de rua" diante do Danubio, mas sofre. Não precisava

Torcedores comemoram gol do Atlético na vitória sobre o Danubio por 3 a 2 no Independência: sofrimento evitável

"Isso é Libertadores, o Atlético funciona mais ou menos assim", disse Levir Culpi após a vitória sobre o Danubio que fez o Galo avançar ao segundo estágio da primeira fase da Copa Libertadores. Um susto para a maioria dos 22.205 torcedores que foram ao Horto.

O placar era de 3 a 0 para o time brasileiro e os uruguaios reduziram a diferença. Terminou 3 a 2 e mais um gol dos visitantes eliminaria os atleticanos. Coisas do estilo "briga de rua", ótima expressão patenteada pelo companheiro de UOL Esporte André Rocha, que bem define os times de Levir.

Como registramos aqui no blog após o empate em Montevidéu, o Atlético ataca e se deixa atacar, se expõe mesmo diante de um adversário claramente inferior, como o Danubio. E com essa franca troca de golpes, sofre…

Nos jogos de ida e volta a equipe do Uruguai finalizou no alvo seis vezes, fez quatro gols. Quatro! Um par deles nos dois arremates certos desferidos em Belo Horizonte. Imagine o estrago que um time pouco superior poderia causar.

Na entrevista depois do apito final, o técnico do Galo foi, como de hábito, sincero: "Ficou emocionante, como são os jogos da Libertadores, mas não precisava ser, né?". Não mesmo, Levir. Não mesmo.