Galo empata no Uruguai ao estilo "briga de rua"

Crédito: REUTERS/Andres Stapff
Fora de casa e com dois gols assinalados no campo do adversário, o resultado de Danubio 2 x 2 Atlético não parece ruim para a equipe brasileira, mas pelo momento do clube uruguaio, poderia ser melhor. Como o blog mostrou antes da partida, La Franja não entrava em campo há mais de três meses, desde o encerramento de sua participação no último campeonato nacional, em 4 de novembro, quando perdeu para o Nacional por 1 a 0.
O Galo mostrou já ter assimilado o estilo de seu novo/velho treinador. Campeão da Copa do Brasil 2014 com o clube, Levir Culpi é assim, coloca em campo o estilo "briga de rua", como bem define o companheiro André Rocha, do UOL Esporte. Jogo franco, aberto, criando chances e oferecendo-as ao oponente. Uma troca de golpes constante que resultou em 31 finalizações, 19 do time mineiro e 12 do Danubio (12 a 4 em arremates certos).
Ao final do cotejo, 11 haviam sido desferidas apenas pelos centroavantes, Federico Rodríguez (5) e Ricardo Oliveira (6). O brasileiro marcou um par de gols e o uruguaio um. O goleiro Cristóforo fez nove defesas, Victor apenas duas, uma delas estupenda, com a perna, cara a cara com Olivera. Contudo, metade dos tiros do Danubio na direção certa se transformaram em gols.
O jogo da equipe mineira circulou mais pela faixa central, sem forçar tantas jogadas pelos lados. Dos 22 cruzamentos atleticanos, 18 no segundo tempo, dez com bola em movimento, nada menos do que 15 foram de Cazares, que deu uma assistência, para Ricardo Oliveira abrir o placar. Mas não alçando a pelota, mas em passe rasteiro, que o deixou livre ante o arqueiro. Ou seja, na etapa final o Galo assumiu ainda mais o estilo característico de Levir.
Era para o Atlético voltar ao Brasil com um resultado melhor. Em Belo Horizonte, as chances de classificação evidentemente são boas, contudo, o jogo excessivamente aberto sempre expõe a riscos. Se a defesa do Danubio estiver mais ajustada e resistir à pressão, as chances uruguaias obviamente irão crescer e dependerão se seus homens de frente, que certamente terão algumas oportunidades nesse jogo franco proposto pelo técnico brasileiro.
Em "briga de rua", o mais fraco sempre tem chance de dar o soco do nocaute.
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