Flu reduz diferença no coração, Fla avança e pode questionar opção de Jesus
Mauro Cezar Pereira
12/02/2020 22h58
Filipe Luís, encoberto, fez pelo seu primeiro gol pelo Flamengo – Foto: Divulgação/Alexandre Vidal/CRF
Em oito minutos de partida o Flamengo já vencia por 2 a 0. Bruno Henrique e Gabigol abriram rapidamente a vantagem rubro-negra, com a dupla goleadora de 2019 chegando a cinco tentos nos três primeiros jogos por eles disputados neste ano, o camisa 9 com um por peleja.
O campeão brasileiro e da Libertadores abria vantagem maior no segundo tempo, com o belo gol de Filipe Luís. A vantagem já poderia ser aquela há mais tempo, tantas as chances criadas e desperdiçadas pelo time de Jorge Jesus, especialmente com Arrascaeta.
Mas o Fluminense, que no ano passado foi o grande carioca que mais dificultou o Flamengo nos clássicos do Rio de Janeiro, não desistiu. Era desordenado, sim, mas sobrava vontade e fé. Um tanto blasé e desgastado, sem pernas, os rubro-negros cederam e os 3 a 0 viraram 3 a 2.
Claro que a diferença técnica entre os elencos é grande, mas nos clássicos ainda existe a mística e no futebol o mais fraco sempre poderá desafiar o mais forte se deixar algo mais em campo. Os tricolores têm que ficar orgulhosos de seus jogadores, que costumam chamar de "Guerreiros".
Os rubro-negros podem questionar até que ponto faz sentido, com tantos bons jogadores, Jesus escalar seguidas vezes os seus titulares com apenas uma semana entre a volta das férias e a primeira partida que fizeram. Já são três em nove dias. Era mesmo preciso?
Sobre o autor
Mauro Cezar Pereira nasceu em Niterói (RJ) e é jornalista desde 1983, com passagens por vários veículos, como as Rádios Tupi e Sistema Globo. Escreveu em diários como O Globo, O Dia, Jornal dos Sports, Jornal do Brasil e Valor Econômico; além de Placar e Forbes, entre outras revistas. Na internet, foi editor da TV Terra (portal Terra), Portal AJato e do site do programa Auto Esporte, da TV Globo. Trabalhou nas áreas de economia e automóveis, entre outras, mas foi ao segmento de esportes que dedicou a maior parte da carreira. Lecionou em faculdades de Jornalismo e Rádio e TV. Colunista de O Estado de S. Paulo e da Gazeta do Povo, desde 2004 é comentarista dos canais ESPN e da Rádio Bandeirantes de São Paulo.
Sobre o blog
Trazer comentários sobre futebol e informações, eventualmente em primeira mão, são os objetivos do blog. O jornalista pode "estar" comentarista, mas jamais deixará de ser repórter.