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Meia que virou técnico e mal joga vira esperança de torcida. É para tanto?

Mauro Cezar Pereira

28/01/2020 20h10

Keisuke Honda em campo defendendo a seleção japonesa – Imagem: REUTERS/Thomas Peter

Keisuke Honda foi anunciado em agosto de 2018 como ténico da seleção do Camboja. Àquela altura, seu melhor momento, quando vestiu a camisa do Milan, já ficara bem para trás. Ao mesmo tempo, o japonês iniciava sua aventura pelo futebol da Austrália, contratado (como jogador) pelo Melbourne Victory. Prestes a desembarcar no Rio de Janeiro para defender o Botafogo, o atleta/treinador de 33 anos desperta furor entre alvinegros. Mas é para tanto?

O último jogo de Honda pelo Milan foi na derrota (2 a 1) para o Cagliari há quase três anos, em 28 de maio de 2017, fechando temporada na qual entrou em campo apenas nove vezes e fez um gol. Em 2017/2018, fez 36 jogos e marcou 13 gols com a camisa do Pachuca. Teve quatro aparições pela seleção japonesa, três na Copa do Mundo, com seu único gol no período nos 2 a 2 com Senegal. É, até aqui, sua despedida do futebol em alto nível.

As finalizações e os gols de Honda desde agosto de 2018 – ESPN/TruMedia

Entre 2018 e 2019, Honda atuou na Austrália, fez 20 partidas e sete gols pelo Melbourne Victory. Retornou à Europa na atual temporada e não passou de quatro pelejas com a camisa do Vitesse pelo campeonato holandês. Não foi às redes. Desde que anunciado treinador do selecionado cambojano, há 535 dias, fez apenas 24 jogos (uma a cada três semanas, aproximadamente), finalizou 45 vezes e marcou oito gols. Será preciso uma reação sensacional para que o japonês atenda às crescentes expectativas botafoguenses.

 

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Sobre o autor

Mauro Cezar Pereira nasceu em Niterói (RJ) e é jornalista desde 1983, com passagens por vários veículos, como as Rádios Tupi e Sistema Globo. Escreveu em diários como O Globo, O Dia, Jornal dos Sports, Jornal do Brasil e Valor Econômico; além de Placar e Forbes, entre outras revistas. Na internet, foi editor da TV Terra (portal Terra), Portal AJato e do site do programa Auto Esporte, da TV Globo. Trabalhou nas áreas de economia e automóveis, entre outras, mas foi ao segmento de esportes que dedicou a maior parte da carreira. Lecionou em faculdades de Jornalismo e Rádio e TV. Colunista de O Estado de S. Paulo e da Gazeta do Povo, desde 2004 é comentarista dos canais ESPN e da Rádio Bandeirantes de São Paulo.

Sobre o blog

Trazer comentários sobre futebol e informações, eventualmente em primeira mão, são os objetivos do blog. O jornalista pode "estar" comentarista, mas jamais deixará de ser repórter.


Mauro Cezar Pereira