Internazionale quer reduzir seu percentual na venda de Gabigol ao Flamengo
Mauro Cezar Pereira
21/01/2020 21h17
Gabigol comemora gol contra o Emelec pela Libertadores: negociação em andamento
A oferta do Flamengo por Gabigol, inicialmente aceita pela Internazionale, ainda no ano passado, é de aproximadamente €16 milhões por 80% dos direitos. Nesta terça-feira, na coletiva de apresentação de Michael, o vice-presidente de futebol rubro-negro, Marcos Braz, confirmou que entre clube e jogador está fechado o acordo para um novo contrato. O impasse envolve o time italiano, que deseja mudar os termos do negócio.
A intenção do clube de Milão é ficar com o menor percentual possível sobre o atacante, sejam 10% ou até 5%. Para tal, obviamente, deseja mais alguns euros. O negócio é fazer caixa e contratar — Christian Eriksen, do Tottenham, é o alvo. Pelos números acertados em 2019, proporcionalmente se chega aos €20 milhões como o valor dos 100% de Gabigol. Se o Flamengo levasse, digamos, 90%, teria que desembolsar €18 milhões, por exemplo.
O entrave para que o negócio seja finalmente fechado passa por esse ponto. Paralelamente, Gabriel e Inter teriam que rescindir o contrato que só termina em 30 de junho de 2022. A existência desse compromisso deixa o atleta em confortável situação, enquanto a Inter corre o risco de, não negociando-o, ter que pagar por mais tempo por um jogador que não pretende utilizar. O Flamengo aguarda e apresentará outro atacante, Pedro, em alguns dias.
Importante: não há, até aqui, acerto entre os clubes para pagamento de valor superior aos €16 milhões inicialmente combinados.
Sobre o autor
Mauro Cezar Pereira nasceu em Niterói (RJ) e é jornalista desde 1983, com passagens por vários veículos, como as Rádios Tupi e Sistema Globo. Escreveu em diários como O Globo, O Dia, Jornal dos Sports, Jornal do Brasil e Valor Econômico; além de Placar e Forbes, entre outras revistas. Na internet, foi editor da TV Terra (portal Terra), Portal AJato e do site do programa Auto Esporte, da TV Globo. Trabalhou nas áreas de economia e automóveis, entre outras, mas foi ao segmento de esportes que dedicou a maior parte da carreira. Lecionou em faculdades de Jornalismo e Rádio e TV. Colunista de O Estado de S. Paulo e da Gazeta do Povo, desde 2004 é comentarista dos canais ESPN e da Rádio Bandeirantes de São Paulo.
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Trazer comentários sobre futebol e informações, eventualmente em primeira mão, são os objetivos do blog. O jornalista pode "estar" comentarista, mas jamais deixará de ser repórter.