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Na simplicidade de Deyverson, o óbvio: árbitro deve suspeitar de “cai-cai”

Mauro Cezar Pereira

28/10/2019 16h33

"Tocou no meu pé, eu senti, e o meu papel é cair ali". Assim Deyverson resumiu o lance que deu ao Palmeiras a chance de, cobrando pênalti, vencer o Avaí, domingo, em Florianópolis.

Obviamente o papel do atacante alviverde não é cair na área, mas tentar manter-se de pé para jogar e buscar os gols. Mas para muitos a oportunidade de cavar uma penalidade parece irresistível.

Deyverson deu um salto espalhafatoso. Vendo o lance por diferentes ângulos chego à conclusão de que não houve a infração. Mas a arbitragem, tendo acesso aos mesmos vídeos, transformou a ação teatral assumida em pênalti.

Há quem discuta se o árbitro de futebol deve considerar o histórico do atleta em lances assim. Algo óbvio, afinal, o apitador não pode ser um ser desprovido de malícia nesse ambiente extremamente malicioso.

Mas a confissão de Deyverson revela outra faceta, a ausência de tal característica fora de campo. De certa forma ingênuo, ele fala da queda como se realmente fosse esse seu papel. Na verdade parece crer nisso. Bizarro constatar que a arbitragem acreditou nele.

 

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Sobre o autor

Mauro Cezar Pereira nasceu em Niterói (RJ) e é jornalista desde 1983, com passagens por vários veículos, como as Rádios Tupi e Sistema Globo. Escreveu em diários como O Globo, O Dia, Jornal dos Sports, Jornal do Brasil e Valor Econômico; além de Placar e Forbes, entre outras revistas. Na internet, foi editor da TV Terra (portal Terra), Portal AJato e do site do programa Auto Esporte, da TV Globo. Trabalhou nas áreas de economia e automóveis, entre outras, mas foi ao segmento de esportes que dedicou a maior parte da carreira. Lecionou em faculdades de Jornalismo e Rádio e TV. Colunista de O Estado de S. Paulo e da Gazeta do Povo, desde 2004 é comentarista dos canais ESPN e da Rádio Bandeirantes de São Paulo.

Sobre o blog

Trazer comentários sobre futebol e informações, eventualmente em primeira mão, são os objetivos do blog. O jornalista pode "estar" comentarista, mas jamais deixará de ser repórter.


Mauro Cezar Pereira