Seleção 5ª feira de manhã. Zzzzz. E quem jogar domingo chegará mais cansado
Mauro Cezar Pereira
10/10/2019 11h34
Arthur conduz a bola diante da marcação de Krépin Diatta, do Brugge – Foto: Divulgação – Lucas Figueiredo/CBF
Irrita apenas lembrar que no melhor momento da temporada do futebol brasileiro e sul-americano times perdem importantes jogadores para que fiquem à disposição da CBF. Pior ainda quando, em campo, Tite leva para um amistoso como o da manhã desta quinta-feira uma equipe tão desinteressante.
Para quem trabalha até tarde, sonolento, apesar de bons momentos proporcionados pelo time senegalês. O treinador segue sem conseguir avançar em seu trabalho desde a Copa do Mundo. E os próprios atletas, habituados a grandes jogos em seus clubes, não pareciam empolgados.
Éder Militão, Fabinho, Lucas Paquetá, Santos, Weverton, Marcinho, Rodrigo Caio e Gabigol não entraram em campo diante de Senegal. Até aqui esses rapazes passeiam em Cingapura. Os cinco últimos desfalcando seus clubes brasileiros, que a CBF faz jogar, mesmo nesse período.
Azar dos times cujos jogadores venham a ser escalados contra a Nigéria, domingo. Esses deverão chegar mais esgotados ao Brasil.
Sobre o autor
Mauro Cezar Pereira nasceu em Niterói (RJ) e é jornalista desde 1983, com passagens por vários veículos, como as Rádios Tupi e Sistema Globo. Escreveu em diários como O Globo, O Dia, Jornal dos Sports, Jornal do Brasil e Valor Econômico; além de Placar e Forbes, entre outras revistas. Na internet, foi editor da TV Terra (portal Terra), Portal AJato e do site do programa Auto Esporte, da TV Globo. Trabalhou nas áreas de economia e automóveis, entre outras, mas foi ao segmento de esportes que dedicou a maior parte da carreira. Lecionou em faculdades de Jornalismo e Rádio e TV. Colunista de O Estado de S. Paulo e da Gazeta do Povo, desde 2004 é comentarista dos canais ESPN e da Rádio Bandeirantes de São Paulo.
Sobre o blog
Trazer comentários sobre futebol e informações, eventualmente em primeira mão, são os objetivos do blog. O jornalista pode "estar" comentarista, mas jamais deixará de ser repórter.