Recaída monstruosa do São Paulo e de Diniz: Palmeiras de Mano enfia a faca
Eram 13 minutos do segundo tempo quando o São Paulo, exposto, escancarado, se viu diante de um contra-ataque do Palmeiras que resultou em Zé Rafael servindo Gustavo Scarpa, livre, diante de Tiago Volpi. Era o terceiro gol do campeão brasileiro, em jogada que nasceu (incrível!) em escanteio a favor do time tricolor. Peleja resolvida.
Após levar dois gols em meia dúzia de partidas, de sustentar o 0 a 0 diante do Flamengo (é até aqui o único time a não perder no Maracanã para o líder do Campeonato Brasileiro), o São Paulo de Fernando Diniz tomou três em menos de uma hora de futebol. Erros crassos em todos os tentos, muito bem explorados pelos donos da casa, que enfiaram a faca.
Difícil entender como uma equipe que entrou em campo como a melhor defesa do certame, e que levara um só gol de bola rolando nesses sete compromissos recentes, fica tão vulnerável. E diante de um rival pronto para explorar esse tipo de jogo. Uma recaída monstruosa do São Paulo e de Diniz.
Do lado palmeirense, organização defensiva, jogo aéreo, atenção nos rebotes e contragolpe mortal com participação de dois meias. O time alviverde tinha um quê dos tempos de Felipão com pitadas de Mano Menezes, seu atual treinador. O São Paulo com a posse de bola e a exposição defensiva do Fluminense sob o comando de seu novo técnico em suas piores jornadas.
Questionado por atuações pobres, como a de domingo passado, frente ao Avaí, Mano Menezes pode deixar o Allianz Parque de peito estufado com uma vitória acachapante. E ao seu estilo, faz 1 a 0, se fecha, dá a bola (apenas 38% de posse de bola, 218 passes contra 523 do adversário, segundo o Footstats) e mata o rival em bola parada e contra-ataque.
Ótimo para superar esse São Paulo patético que vimos em campo. Mas sem qualquer novidade em seu repertório. Evidentemente o torcedor não pensará nisso, mas nem todo mundo está cego ao fato de que esse estilo tão eficiente nesta noite contra um adversário sob medida está longe do que prometera.
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