Flamengo poderia quase liquidar duelo, mas maior problema agora é do Grêmio

Flamengo teve amplo domínio do jogo no primeiro tempo em Porto Alegre – Foto: Divulgação/CRF

O domínio do Flamengo no primeiro tempo foi absoluto. Tamanha imposição mandou o Grêmio para o intervalo com apenas 32,5% de posse de bola. Foi o menor percentual em 174 jogos do tricolor em casa registrados pelo serviço de estatísticas ESPN TruMedia desde 2013. Impressionante!

Mas o time carioca não soube levar essa superioridade ao placar. Por essas e outras saiu da Arena gremista com o empate (1 a 1) festejado pelos donos da casa. Sim, nas circunstâncias foi bom para o Grêmio, que deixou o gramado sem ser derrotado, algo que parecia inevitável em determinados momentos do duelo.

Ou seja, terminou a peleja com ferimentos leves o time tricolor, pois não venceu em seus domínios e levou um gol que pode servir como critério de desempate. Não foi bom para o Flamengo, realmente. Mas foi pior para a equipe de Renato "Gaúcho" Portaluppi, que equilibrou as ações no segundo tempo.

O dever de casa, agora, está muito mais com ele do que nas mãos de Jorge Jesus. Cabe ao treinador do campeão gaúcho encontrar uma estratégia para impedir que o adversário tenha no jogo de volta o domínio que apresentou nesta quarta-feira.

Por que no Maracanã o ímpeto ofensivo rubro-negro é maior, e caso domine amplamente a partida mais uma vez, é improvável que não faça gol(s). O Flamengo deverá ser pelo menos muito parecido dia 23. O Grêmio é que precisará ser bem diferente.