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Mauro Cezar Pereira

Athletico campeão pune Inter, que se imaginava capaz de virar todas em casa

Mauro Cezar Pereira

18/09/2019 23h25

A comemoração de Léo Cittadini ao abrir o placar na final no Beira-Rio – Foto: Divulgação/Miguel Locatelli/CAP

O Internacional se transformou no time que, por opção, deixa para resolver sua vida na última chance, em alguns casos na última hora, ou seja, no jogo de volta depois de perder na ida, longe do Beira-Rio. Foi assim contra Palmeiras, na Copa do Brasil, Flamengo, pela Libertadores, e Athletico, na decisão desta quarta-feira, quando entrou em campo tendo o retrospecto apontando 50% de aproveitamento na recuperação, pois eliminou os palmeirenses e caiu diante dos flamenguistas.

Com a dificuldade habitualmente apresentada em pelejas fora da Arena da Baixada, o Furacão fazia um primeiro tempo semelhante a tantos ao deixar Curitiba, pressionado e sem ameaçar, até a criação da primeira real jogada ofensiva, a do gol de Léo Cittadini em contra-ataque perfeito. Com 2 a 0 no placar agregado, o Athletico poderia se livrar da instabilidade habitual fora de casa, mas ainda no primeiro tempo o Internacional empatou em bate-rebate na área inimiga após pegar todos os rebotes possíveis.

O segundo tempo mostrou o time gaúcho desesperado com a corrida do relógio e os atleticanos sem ameaçar, sem finalizar. Mas demonstrando maior capacidade de conduzir o cotejo de acordo com sua conveniência. Na reta final da partida, tivesse maior capricho na definição das jogadas e o time rubro-negro mataria antes o jogo e a competição com o segundo gol, que demorou, mas saiu em grande estilo, na jogada incrível de Marcelo Cirino e na conclusão do veloz Rony.

O Inter pagou caro por achar que seria capaz de sempre decidir em casa. Caiu justamente diante daquele que vai mal fora de casa, o Athletico que foi bem, e melhor, na hora exata.

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Sobre o autor

Mauro Cezar Pereira nasceu em Niterói (RJ) e é jornalista desde 1983, com passagens por vários veículos, como as Rádios Tupi e Sistema Globo. Escreveu em diários como O Globo, O Dia, Jornal dos Sports, Jornal do Brasil e Valor Econômico; além de Placar e Forbes, entre outras revistas. Na internet, foi editor da TV Terra (portal Terra), Portal AJato e do site do programa Auto Esporte, da TV Globo. Trabalhou nas áreas de economia e automóveis, entre outras, mas foi ao segmento de esportes que dedicou a maior parte da carreira. Lecionou em faculdades de Jornalismo e Rádio e TV. Colunista de O Estado de S. Paulo e da Gazeta do Povo, desde 2004 é comentarista dos canais ESPN e da Rádio Bandeirantes de São Paulo.

Sobre o blog

Trazer comentários sobre futebol e informações, eventualmente em primeira mão, são os objetivos do blog. O jornalista pode "estar" comentarista, mas jamais deixará de ser repórter.