Cruzeirenses que não queriam enxergar o óbvio sofrem. E Mano pede o boné
Oito jogos sem fazer um gol sequer, ou 755 minutos sem balançar redes adversárias. Desde o tento de Robinho nos 3 a 0 sobre o Atlético, aos 10 minutos do segundo tempo, o Cruzeiro não marca. Venceu apenas aquela partida pela Copa do Brasil nas últimas 19. Empatou oito, perdeu 10!
Fred, o artilheiro do time, não marca há 1.126 minutos, o equivalente a mais de 12 jogos e meio. Esteve em campo em 16 oportunidades depois de assinalar um dos gols nos 2 a 0 sobre o Deportivo Lara, pela Libertadores, no já distante 23 de abril. É muito jejum no mesmo elenco.
O futebol do Cruzeiro de Mano era isso. Um time que entrava em campo para não perder. Fez campanhas tímidas nos últimos campeonatos brasileiros, mas como venceu as duas mais recentes edições da Copa do Brasil, o desempenho na Série A ficou de lado. Hoje é o 18º colocado, por sinal.
Mano Menezes já havia tentado deixar o comando técnico Celeste domingo, após seu time perder mais uma vez para o Atlético (0 a 2). Na noite de quarta-feira, com mais uma derrota em Belo Horizonte, desta vez para o Internacional (0 a 1), pela semifinal da Copa do Brasil, finalmente deixou o cargo.
Não é surpreendente. Sai de cena, até que algum clube resolva convidá-lo. Voltará ao mercado com novo comportamento ou ainda adepto do jogar para não perder? Fato é que, sem ele, o Cruzeiro é que não pode mais ser derrotado. Para avançar no mata-mata e não ser rebaixado adiante.
O problema agora não é mais de Mano Menezes, que seguirá seu caminho, mas de quem se recusava a enxergar o óbvio.
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