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Mauro Cezar Pereira

Grêmio, Bahia, Inter, Palmeiras, Athletico e Fla: como os times voltaram

Mauro Cezar Pereira

11/07/2019 01h24

Gilberto comemora o gol de empate do Bahia diante do Grêmio, em Porto Alegre – Foto: divulgação/Bahia

A Copa do Brasil decretou a volta do futebol dos clubes três dias depois do encerramento da Copa América. Grêmio 1 x 1 Bahia, Palmeiras 1 x 0 Internacional e Athletico 1 x 1 Flamengo foram os jogos que marcaram o retorno dos times após quase um mês de inatividade. No geral, altos e baixos após promessas de alguns treinadores de que suas equipes melhorariam após a parada forçada devido ao torneio de seleções.

Em Porto Alegre, o Bahia voltou a mostrar organização e capacidade de sair em velocidade e ameaçar o adversário, especialmente no segundo tempo. Arthur foi destaque e não fosse o acabamento equivocado em alguns lances, o time poderia voltar a Salvador com uma vitória sobre o Grêmio, que abriu o placar com Everton Cebolinha, de pênalti. Gilberto deu números finais: 1 a 1.

O Palmeiras chegou à 11ª vitória seguida por diferentes competições. Voltou igual, fortíssimo na defesa e competitivo. Mas pode melhorar. E o faria se vencesse por mais de um gol, como o próprio técnico Luiz Felipe Scolari deu a entender após a vitória pela contagem mínima sobre o Internacional que, de novo, mostrou pouco repertório ofensivo. Falta força atuando fora de casa.

Zé Rafael marcou o único gol do Palmeiras sobre o Internacional, que teve Guerrero – Foto: divulgação/Palmeiras

Em Curitiba, a esperada estreia de Jorge Jesus teve domínio do Athletico no primeiro tempo. Faltou competência nos arremates ao time paranaense, que por isso não venceu. E foi prejudicado pela não expulsão do goleiro Diego Alves, que pegou a bola fora da área com as mãos, impedindo jogada de grande perigo para o Flamengo. O técnico português mexeu, mais de uma vez, no time, que melhorou no segundo tempo.

Bahia e Grêmio mostraram algo próximo do estágio anterior à Copa América. Mas o time nordestino, com reforços, parece ter o que melhorar, enquanto os gremistas seguem com dificuldades para reencontrar o melhor futebol. Ao mesmo tempo seguem os comentários sobre quando será o último jogo de Everton, que ainda não recebeu proposta oficial, embora grandes clubes europeus estejam de olho nele desde 2018.

Arrascaeta deixou Gabigol diante do goleiro Santos – Foto: divulgação/Alexandre Vidal/Flamengo

No duelo contra o Inter, o que se viu foi um Palmeiras já conhecido, mas que deveria pensar não apenas na manutenção do que vem fazendo, e sim em melhorar. Um apetite maior por gols seria algo positivo. Fosse assim talvez saísse de campo com uma vantagem maior para o cotejo de volta, em Porto Alegre. O time colorado mostrou as mesmas deficiências atuando fora do Beira Rio, com pobre repertório ofensivo.

O Athletico tinha desfalques importantes, mesmo assim encurralou o Flamengo em boa parte da peleja. A má pontaria comprometeu a atuação do campeão da Copa Sul-americana. No Flamengo, foi apenas o primeiro jogo com Jorge Jesus. O inquieto treinador mexeu no time, inclusive com substituições, corrigiu erros e saiu insatisfeito com o empate, embora o resultado tenha sido altamente lucrativo para ele.

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Sobre o autor

Mauro Cezar Pereira nasceu em Niterói (RJ) e é jornalista desde 1983, com passagens por vários veículos, como as Rádios Tupi e Sistema Globo. Escreveu em diários como O Globo, O Dia, Jornal dos Sports, Jornal do Brasil e Valor Econômico; além de Placar e Forbes, entre outras revistas. Na internet, foi editor da TV Terra (portal Terra), Portal AJato e do site do programa Auto Esporte, da TV Globo. Trabalhou nas áreas de economia e automóveis, entre outras, mas foi ao segmento de esportes que dedicou a maior parte da carreira. Lecionou em faculdades de Jornalismo e Rádio e TV. Colunista de O Estado de S. Paulo e da Gazeta do Povo, desde 2004 é comentarista dos canais ESPN e da Rádio Bandeirantes de São Paulo.

Sobre o blog

Trazer comentários sobre futebol e informações, eventualmente em primeira mão, são os objetivos do blog. O jornalista pode "estar" comentarista, mas jamais deixará de ser repórter.