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Mauro Cezar Pereira

Uruguai x Peru, tão ruim que o melhor do jogo foi a arbitragem brasileira

Mauro Cezar Pereira

29/06/2019 18h24

Arrascaeta e Cueva, que atuam no Brasil, disputam a bola no jogo, fraco, Uruguai x Peru — Foto divulgação AUF

A seleção do Peru parece ter aprendido a lição. Diante do Brasil, começou o jogo atrevida, atacando e se expondo. Levou dois gols em sequência e acabou goleada por 5 a 0 — e não levou o sexto gol porque Gabriel Jesus perdeu pênalti no lance derradeiro do confronto. Assim, o Uruguai teve que assumir a responsabilidade de vencer a partida pelas quartas-de-final. E decepcionou.

Arrascaeta, Nandez, Súarez, Cavani… Jogadores com bons recursos, dupla de atacante excepcional e um 0 a 0 se arrastando em Salvador. Foi a tônica de mais um jogo fraco na Copa América. Os peruanos só finalizaram aos 43 minutos de peleja, sem ameaçar a meta celeste. Os uruguaios agrediam mais, contudo, eram previsíveis e sem tanto ímpeto como se poderia esperar.

A partida foi tão insossa, fraca, que o melhor acabou sendo a arbitragem brasileira de Wilton Sampaio, auxiliado por Kleber Lúcio Gil e Rodrigo Correa, com o argentino Patricio Loustau no VAR. Eles anularam corretamente os três gols uruguaios, Arrascaeta no primeiro tempo; Cavani e Súarez no segundo. E nem precisaram do vídeo para observar situações de impedimento.

O jogo terminou sem que a seleção peruana arrematasse uma vez sequer na direção do gol dos uruguaios, que além dos tentos não validados pelo menos tentaram mais, somando nove finalizações, três no alvo. Mas foi pouco para a expectativa que a Celeste desperta. Na disputa de pênaltis, a classificação do Peru. Mas se os dois pudessem ser eliminados não seria tão absurdo.

 

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Sobre o autor

Mauro Cezar Pereira nasceu em Niterói (RJ) e é jornalista desde 1983, com passagens por vários veículos, como as Rádios Tupi e Sistema Globo. Escreveu em diários como O Globo, O Dia, Jornal dos Sports, Jornal do Brasil e Valor Econômico; além de Placar e Forbes, entre outras revistas. Na internet, foi editor da TV Terra (portal Terra), Portal AJato e do site do programa Auto Esporte, da TV Globo. Trabalhou nas áreas de economia e automóveis, entre outras, mas foi ao segmento de esportes que dedicou a maior parte da carreira. Lecionou em faculdades de Jornalismo e Rádio e TV. Colunista de O Estado de S. Paulo e da Gazeta do Povo, desde 2004 é comentarista dos canais ESPN e da Rádio Bandeirantes de São Paulo.

Sobre o blog

Trazer comentários sobre futebol e informações, eventualmente em primeira mão, são os objetivos do blog. O jornalista pode "estar" comentarista, mas jamais deixará de ser repórter.