Jesus nem estreou no Fla, mas a tropa de choque está pronta para atacá-lo
O técnico Jorge Jesus chegou com força ao Brasil. Seu primeiro dia de treinamentos no Flamengo foi marcado por momentos performáticos do português e enorme repercussão. Com um dos melhores elenco do país, ele tem a chance de ser realmente competitivo, mas encontrará pela frente obstáculos mil, bem além das quatro linhas.
Obviamente nem todos os jogadores do elenco rubro-negro irão assimilar facilmente os métodos do europeu. Resistência, reações e narizes torcidos de um ou de outro serão normais, pode-se dizer que está no roteiro. Cabe aos dirigentes dar suporte, respaldo, bancar quem contrataram quando as primeiras divididas acontecerem.
Mas os maiores opositores de Jesus não estarão próximo dele, e sim observando-o, à espera de uma má atuação do time, uma substituição questionável, escalação que não deu certo. O esforço para desqualificar o trabalho do técnico será grande e os primeiros sinais já foram dados. A defesa da reserva de mercado para técnicos nativos é forte.
Outros estrangeiros passaram por aqui nos últimos anos, mas o incômodo é maior quando um deles tem em mãos material humano capaz de ir longe. Não por acaso foi enorme a gritaria quando Reinaldo Rueda chegou ao Flamengo em 2017. O intercâmbio futebolístico é ótimo. Mas essa turma quer ver tudo congelado, na mesma. É conveniente para eles.
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