Copa América não pegou. Seleção brasileira, que volta a campo, também não
O primeiro jogo da Copa América foi um tanto desanimador. Brasil 3 x 0 Bolívia no Morumbi não tão cheio como se esperava e com atuação aquém dos comandados de Tite. O desinteresse é evidente, amplificado pelos gigantescos olhos da Conmebol, organizadora do certame, que estabeleceu preços absurdos para os ingressos, afastando o torcedor pelo bolso.
A resposta é a indiferença, a ponto de Chile 4 x 0 Japão receber pouco mais de um terço da capacidade do estádio são-paulino e isso até parecer bom, nas circunstâncias. A renda de R$ 4.705.020,00 foi proporcionada por 23.253 pessoas que lá estiveram, desembolsando, em média, R$ 202. Caríssimo! O reflexo disso é esse, o povo simplesmente vai pouco às partidas.
Ao mesmo tempo, o time brasileiro não gera expectativa, ansiedade. Pelo contrário. Obviamente não existe uma base científica em pesquisas feitas nas redes sociais, mas a enquete que promovi em minha conta no Twitter (@maurocezar), apresentou um resultado pelo menos… intrigante. Foram quase 15 mil votos em duas horas e o resultado abaixo.
É no no mínimo emblemático que menos de 30% manifeste ansiedade pelos jogos do Brasil, superado pelo Uruguai. Ainda mais com a competição sendo realizada em solo brasileiro.
Claro que esse resultado mudará de acordo com o universo pesquisado. Mas sinais dados pelas arquibancadas vazias e reações como a dos 14.695 votantes em 120 minutos acendem, pelo menos, um sinal de alerta.
É carisma e história ficando para trás neste processo de afastamento da seleção em relação ao público, ao povo brasileiro. Casa vez mais evidente.
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