Brasil estreia com vitória monótona. Como as entrevistas de Tite
Seleção brasileira teve muitas dificuldades até abrir o placar, já no segundo tempo da peleja. Foto: Lucas Lima/UOL
Nada contra a pessoa, mas Tite, o técnico, não é personagem de entrevistas cativantes, interessantes, atraentes. Politicamente correto, professoral, muitas vezes é bem chato. Gente boa, mas chato. Nada demais se o time que leva a campo joga bem, e isso sempre ficou claro, não por acaso foi tão elogiado e virou quase unanimidade antes da Copa do Mundo de 2018. Mas a vitória sobre a Bolívia foi enfadonha, burocrática. Capaz de a coletiva do treinador ser mais movimentada do que a bola rolando no Morumbi.
O modesto time boliviano ficou lá atrás, trancado em sua intermediária, oferecendo aos brasileiros a chance de mostrar progressos em algo que preocupa Tite há tempos. Desde o amistoso com a esfacelada seleção da Inglaterra, em Londres, quando o Brasil parou na linha defensiva de cinco homens montada por Gareth Southgate, fica clara a dificuldade contra retrancas do gênero. Ideia que se reforçou no Mundial, quando a Costa Rica resistiu até os instantes finais na Rússia.
O público até vaiou o time canarinho, digo, de branco, ao final do primeiro tempo. Monotonia, poucos lances interessantes, placar aberto apenas com gol de pênalti marcado com auxílio do vídeo… Pouco, muito pouco ante um adversário tão modesto. O belo gol de Éverton Cebolinha já na parte final do cotejo, com os bolivianos mais cansados e frouxos diante da missão de fechar os espaços, deu cores vivas demais a um triunfo pálido. Monótono como as entrevistas de Tite.
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