Fluminense mostra a Jesus o trabalho que o Flamengo vai dar
Foi o quinto Fla-Flu do ano, o segundo a terminar empatado, em duas ocasiões os rubro-negros venceram e em uma, triunfo tricolor. Em comum, o equilíbrio em outros os confrontos, com alguma superioridade para um lado ou para o outro. No 0 a 0 deste domingo, no Maracanã, o time de Fernando Diniz foi melhor e fez por merecer a vitória, que não aconteceu.
Sim, houve um lance no qual um pênalti poderia ter sido marcado contra o Fluminense, mas o VAR sequer foi acionado após o desvio de Yuri, no tronco e no braço, aberto. Independentemente disso, é fato que o Flamengo não fez por merecer a vitória, ela esteve mais próxima do Fluminense, com domínio da maior parte do clássico, apesar de uma quantidade enorme de desfalques e uma defesa quase toda remendada.
Foram 58,7% de posse de bola tricolor, com 567 passes certos, contra 41,3% e 281 dos rubro-negros. Se a equipe dirigida pelo interino Marcelo "Fera" Salles finalizou 10 vezes, três no alvo, a de Diniz somou 17 arremates, meia dúzia deles na direção do gol. Não por acaso, o goleiro Diego Alves fez seis defesas, metade delas difíceis, como registra o Footstats.
A diferença entre os dois velhos rivais é grande, nos investimentos e na organização dos times. O Fluminense sofre com suas limitações e ainda assim é mais estruturado, capaz de ir além do que se imaginaria num confronto com um Flamengo rico e cheio de atletas caros, alguns renomados. É legado de Abel Braga, que deixou o comando da equipe há menos de duas semanas.
Jorge Jesus, o técnico português contratado para o lugar, esteve no Maracanã e viu de perto a (mais uma) má atuação dos rubro-negros. Ele já testemunhara outra, muito pior, em Belo Horizonte, onde o Flamengo perdeu para o Atlético, mesmo com um jogador a mais por todo o segundo tempo. Se ele tinha alguma dúvida sobre o quão trabalhoso será, certamente não a tem mais.
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