Na vitória do Flamengo, o que foi mais constrangedor, Vasco ou VAR?
Os méritos da vitória do Flamengo foram evidentes. Poderia, e deveria, ser por mais do que os 2 a 0 com um gol amputado pelo VAR. Incrível, a equipe de arbitragem (apitou Rodrigo Nunes de Sá, tendo como assistentes Silbert Sisquim e Thiago Farinha. Na sala de vídeo, Rodrigo Carvalhães) conseguiu anular um gol legal com auxílio das imagens. E depois o equipamento pifou. Isso, mesmo, parou de funcionar. A reta final do clássico decisivo do campeonato carioca foi sem o árbitro de vídeo.
O gol mal anulado de Bruno Henrique, que não fosse pelo erro dos mediadores teria deixado o campo como autor de três, foi aos 25 minutos da etapa final. Com 30 o VAR saiu do ar. Ou seja, por cinco minutos o Flamengo teria vencido por mais um tento, pois o homem do apito não poderia ser induzido a cometer o erro sem ser acionado pelos seu assistente de olho nos monitores de TV. Situação inverossímil e desequilíbrio na utilização de um recurso que só existe para equilibrar as decisões.
Assim, tivemos uma decisão, que teve 75 minutos com a interferência da arbitragem de vídeo e os 15 derradeiros sem ele. Diferentes tratamentos dados a fragmentos distintos de uma peleja futebolística. E estamos falando de uma final! Independentemente disso, a vantagem do Flamengo se apresentou naturalmente ante a diferença abissal entre os elencos, somada à falta de repertório do Vasco, um time inofensivo, incapaz de assustar.
O Flamengo tem a obrigação de ser campeão e foi bem no segundo tempo, pois antes do intervalo, ante um rival que apenas se defendia, só conseguiu finalizar na direção do gol uma vez, no último lance dos 45 minutos iniciais. Na etapa complementar, se impôs, especialmente após abrir o placar. Os rubro-negros terão que errar como nunca para perder a taça. E o Vasco se mostra sem rumo, a 12 dias de começar o Brasileirão.
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