O time do momento e a 1ª grande vitória do futebol brasileiro em 2019
Palmeiras, Flamengo, Cruzeiro, Grêmio, Corinthians, São Paulo, Santos (de Sampaoli)… Vários grandes times brasileiros são badalados, alguns sem merecer, e têm as expectativas ao seu redor ampliadas por uma imensa lupa de generosidade. Clubes populares, com muita mídia, torcida e dinheiro (quanto não têm, agem ao contratar como se tivessem). Mas nenhum deles consegue, desde a segunda metade do ano passado, desempenho comparável ao do Athletico. O rubro-negro ganhou dois títulos em 2018 e apresenta a melhor relação custo-benefício da Série A.
Campeão paranaense e da Copa Sul-americana, o Furacão tem o 11º elenco em valor de mercado entre os 20 da primeira divisão nacional, segundo o Transfermarkt.com. Independentemente dos questionamentos que possam fazer quanto às cifras apresentadas pelo site, é fato que o clube curitibano passa longe de ser um dos que mais investe no Brasil. Mesmo assim é, desde meados do segundo semestre de 2018, o que pratica o mais moderno futebol, com variações de acordo com o cenário e o rival, além de impor mando de campo como poucos, é muito eficiente em casa.
Tem problemas, como a queda drástica que costuma apresentar quando sai de seus domínios, o que faz alguns concluirem que a vantagem que tem na Arena da Baixada deve-se ao gramado sintético. Mas não se deve resumir a avaliação da equipe a isso, até porque há menos de um ano andava perdendo com alguma frequência diante de seu torcedor. O Athletico acelera e cadencia, troca passes com calma e chega velozmente ao gol do oponente, mistura estilos para apresentar seu próprio estilo. A vitória por 3 a 0 sobre um atônito Boca Juniors foi mais um cartão de visitas
O time argentino vinha bem, com sete jogos de invencibilidade, seis vitórias nesse período e apenas uma derrota em compromisso oficial neste ano. Foi aniquilado por um Furacão que devastou a defesa xeneize, capitaneado por Marco Ruben. Habituado a encarar o time de Buenos Aires nos certames de seu país, o camisa 9 contratado ao Rosario Central assinalou os três gols. Ele não fez mais do que isso em todo o campeonato argentino do ano passado, em 17 aparições. No que está se encerrando, sequer marcou. Seu último bom momento foi em 2015 (21 tentos em 30 partidas).
O Athletico jogou mais, fez o goleador em quem apostou renascer e humilhou o Boca, que vinha de sete jogos sem perder com seis triunfos no período. Se o objetivo do clube de Curitiba é se firmar cada vez mais no exterior, ciclo retomado na conquista internacional de 2018, 13 anos após ser vice da Libertadores; esse encontro com o gigante da Bombonera foi um passo enorme. Acostumados a voltar para casa com bons resultados quando vêm ao Brasil, os torcedores azul e ouro foram embora levando um sabor amargo e preocupados. E é bom que outros façam o mesmo.
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