VAR se transforma em matéria-prima para distorções, queixumes e chororô
A esperada, por tantos, utilização dos recursos de vídeo pelo futebol no Brasil chegou. Um tanto capenga, aos poucos, aqui e ali, nas fases finais de competições que não tiveram o VAR (sigla em inglês para Video Assistant Referee) na maioria dos seus jogos, mas chegou. E com a novidade, mais do que elucidação de lances polêmicos, já se transformou em pretexto para mais reclamações, queixas e chororôs.
O Fla-Flu de quarta-feira, no Maracanã, teve VAR, arbitragem mudando de ideia, times pressionando o apitador, violência e mais reclamações do que a média. Teve até treinador pressionando o juiz enquanto o dito cujo revia os lances no monitor à beira do campo. Por isso, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro decidiu que no Flamengo x Vasco deste domingo o equipamento ficará do lado oposto às áreas técnicas dos times.
Gerou enorme debate a decisão de Vinícius Furlan, que voltou atrás após marcar pênalti para o Palmeiras no empate sem gols com o São Paulo. Alguns afirmam que o árbitro não deveria, naquele caso, atender ao alerta de Raphael Claus, o responsável pelo vídeo. Mas para que serve toda aquela parafernália se o apitador não pode consultá-la naquela situação que, em tese, poderia ter decidido o clássico no Morumbi?
Lendo regras, recomendações e protocolos, não identifico trecho que proíba a atuação da equipe do VAR em cenários como o de sábado. E se a ideia for vetar a ação do VAR em momentos como aquele, vamos questionar tal orientação, ora. Por que a marcação de uma penalidade máxima (nome auto-explicativo) é decisão gigantesca, merece todos os cuidados e não se compara a uma faltinha no meio do campo.
O VAR pode ajudar e no sábado ajudou, a meu ver. Todos podemos mudar de opinião a respeito de um pênalti, assinalado ou não. Então por que aquele que é mandado a campo com a responsabilidade de marcá-lo não pode rever a jogada? A discussão beira o patético. Você, eu, qualquer um pode achar que houve falta ou que não existiu. O árbitro também. E se temos uma segunda chance, por que ele não teria? Haja queixume e chororô.
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