Ex-presidente da Suderj e gestão do Estado podem voltar ao Maracanã
No domingo, o site do jornal O Dia publicou que o ex-diretor de Operações da Odebrecht no Consórcio Maracanã, Sávio Franco, foi nomeado dias antes diretor de Relações Institucionais da Federação de Futebol do Rio (Ferj). O blog apurou que em 2013, quando a gestora do estádio o contratou após assumir o controle do complexo esportivo, o fez por ser alguém de confiança do então governador, Sérgio Cabral, que seria preso em 2016 pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato.
Um dia depois a publicação sobre Franco, o governador Wilson Witzel rompeu com a Odebrecht. Em seguida, a Ferj surgiu como indicada para uma gestão provisória, como explicou em seu blog no UOL Esporte o jornalista Rodrigo Mattos. O discurso do Palácio Guanabara vai na direção de uma gestão sem lucro e com investimentos imobiliários no entorno. E ainda têm que ser reservados recursos para a manutenção do estádio e do ginásio do Maracanãzinho, que faz parte do pacote.
Além disso, quem assumir toda aquela área teria que remunerar o governo fluminense. Cenário ainda não muito claro e desde já complexo. Nesses termos não devem ser tão grandes as chances de surgirem interessados em uma nova licitação. Nos bastidores, comenta-se que a Ferj deverá ficar à frente por 180 dias e, caso não apareçam interessados na gestão, poderia reaparecer a Suderj (Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro).
Ela era o órgão estadual que administrava o Maracanã antes de passarem o estádio à iniciativa privada. Sávio Franco a presidiu de 2006 a 2012, quando Rosinha Garotinho era a governadora, e seguiu no cargo durante o governo Sérgio Cabral até a licitação. Em 2016, durante as tentativas da empresa francesa Lagardère, em parceria com a brasileira BWA, de assumir a concessão do estádio, atuou como uma espécie de consultor.
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