Atual campeão, Botafogo está perto da eliminação no Carioca, um vexame

Diego Souza fez sua estreia pelo Botafogo no empate com o Fluminense em 1 a 1 e deu passe para o gol

O Botafogo é, entre os quatro times da Série A que disputam o Campeonato Carioca, o que menos finaliza. Tem o pior ataque, é o que menos dribla, só troca mais passes do que o Vasco, além de ser o que menos desarma entre os grandes. Além disso, ficou fora das semifinais da Taça Guanabara, primeiro turno, e só com uma improvável combinação de resultados chegará a esse estágio na Taça Rio, o returno. Pela soma de pontos o time não mais conseguirá chegar à decisão estadual após uma pífia campanha.

Para ter chances, o Botafogo tem que vencer suas duas últimas partidas (Portuguesa, quinta-feira, às 21h30, no Nilton Santos, e Americano, fora de casa) e esperar por uma combinação de resultados nada provável na semana que começa. Os botafoguenses torcerão pelo insucesso de dois dos três times à sua frente. Cabofriense e Bangu não poderão fazer mais do que dois pontos. O Flamengo um. Além disso, o saldo alvinegro é zero, o da equipe de Cabo Frio é de seis gols, os rubro-negros têm cinco e os banguenses três.

Tal situação não é por acaso. Falta jogo coletivo, aproximação, passes e agressividade. Nos minutos finais deste domingo, no Maracanã, o placar de 1 a 1 era péssimo para os alvinegros e quase indiferente para o Fluminense, mas os tricolores é que pressionavam. Campeão carioca em 2018, o Botafogo começa mal a temporada e a classificação sobre o bom time argentino do Defensa y Justicia na Copa Sul-americana não esconde os defeitos da equipe. Até porque a estratégia que ali funcionou parece ser a única.