Flamengo adota calção preto e repete homenagem a craque 43 anos depois

Geraldo comemorando seu penúltimo gol, contra o Vasco, Zico, depois os (ainda garotos) Adílio e Júlio César Uri Gueller, de calções pretos, e o camisa 10, no minuto de silêncio antes do amistoso dedicado ao craque falecido
Geraldo era um meia espetacular. O assoviador, como ficou conhecido, jogava de cabeça em pé, sem olhar para a bola. Clássico, elegante, de enorme categoria. Morreu aos 22 anos em 26 de agosto de 1976 quando foi fazer uma cirurgia para extração de amígdalas. Foi uma comoção nacional. O jovem craque do Flamengo já vinha sendo convocado para a seleção brasileira e sua habilidade, controle da pelota, eram de chamar (muito) a atenção.
Um jogo em benefício à sua família foi realizado, entre o time do Flamengo e uma seleção brasileira repleta de tricampeões mundiais da Copa do Mundo de 1970. As 142.404 mil pessoas que foram ao Maracanã viram Paulinho e Luiz Paulo marcarem os gols da vitória por 2 a 0 do time rubro-negro. De calções pretos, embora o uniforme oficial determine a utilização de brancos, sendo que naquela época não havia a troca do short de tom mais claro, ou escuro, para diferenciar do adversário.
No Fla-Flu da Taça Guanabara, o Flamengo voltou a vestir calções negros, e seguirá como eles até dezembro, além da braçadeira, por luto. Uma homenagem as dez meninos mortos no incêndio no Centro de Treinamentos Ninho do Urubu. Como atualmente há a necessidade de se destacar em relação aos rivais, em algumas partidas o branco deverá ser adotado. Mas a preferência será pelos pretos, como há 43 anos, na lembrança por Geraldo.
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