Corinthians joga mal, mas vira o jogo. Se fosse o São Paulo, faria o mesmo?
Foram 29 finalizações, 14 no primeiro tempo, pressão quase contínua para virar um jogo que apontava 2 a 0 para o Avenida com 15 minutos de bola rolando. É óbvio que o Corinthians segue jogando menos do que deve, e com as falhas gritantes que resultaram nos dois tentos do time gaúcho, a conclusão é evidente: atuou mal. Mas mostrou coragem e espírito de luta para virar o placar, evitando o vexame de uma eliminação precoce na Copa do Brasil.
A essa altura o trabalho de Fábio Carille já poderia mostrar mais qualidade em campo, o estágio está abaixo do esperado, contudo, a temporada de futebol no país começou há apenas um mês e evidentemente é cedo para conclusões, o que até faria sentido se em todas as partidas o time fracassasse. Mas essa não é uma regra. Os corintianos não vêm jogando bem, pelo menos por enquanto, mas vencem os clássicos e, mesmo sofrendo, sobrevivem no mata-mata contra equipes modestas na Copa do Brasil.
Obviamente as críticas ao futebol apresentado pelo Corinthians são pertinentes e com o passar do tempo Carille será alvo caso não consiga fazer o time andar pra valer. Mas os predicados preservados nesse começo de ano não podem ser desprezados. A equipe tem fibra e não descansa na busca pelo resultado, por isso superou algumas adversidades nas últimas semanas, mesmo praticando um futebol abaixo do que pode e deve apresentar.
Imaginemos o São Paulo na situação vivida pelos alvinegros. Viraria para 4 a 2 sobre o Avenida após tomar dois gols em um terço de bola rolando no primeiro tempo? Você apostaria nisso? Difícil. Por sinal, o Talleres, algoz dos tricolores na Libertadores, que sequer marcaram um gol nos dois jogos contra os argentinos, permitiu a reação jogando em casa, vencia por 2 a 0 e o resultado final foi 2 a 2. O adversário? Palestino, pequeno time do Chile, capaz de fazer o que foi impossível para os são-paulinos.
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