Fronteira fechada reduz torcida do possível rival do Flamengo no Catar
Em Doha, Catar
Em junho de 2017, seis países romperam com o Catar, na elevação da temperatura em meio a clima já então tenso entre os vizinhos. Pela ordem, Bahrein, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Iêmem e Líbia cortaram relações diplomáticas com o governo de Doha, palco do Mundial de Clubes da Fifa em andamento, e também da Copa do Mundo 2022.
Eles acusam o país de desestabilizar a região e apoiar grupos extremistas. Com isso, não há mais voos entre o Catar e o território saudita, que faz a fronteira, fechada, com o país que recebe a competição. Em consequência, os torcedores do Al-Hilal, clube apoiado pela família real e o mais popular de seu país, não poderão comparecer em grande número em Doha.
Antes do rompimento entre as nações, o trajeto de carro entre Riad, onde o clube está sediado, e a capital catari era semelhante a uma viagem Rio a São Paulo, cerca de cinco horas. Muitos vinham da cidade de Dammam para jogos de futebol, em deslocamento terrestre pouco superior a duas horas. Só da Qatar Airways eraqm 12 voos diários antes de fecharem o espaço aéreo.
Hoje, para se deslocar da Arábia Saudita ao Catar, é preciso pegar um avião até outro país, como o Kuwait, para embarcar em novo voo até Doha. Neste mês, a capital catari recebeu a Copa do Golfo e os sauditas tiveram apoio de aproximadamente cem torcedores, quase todos moradores locais. A seleção eliminou os anfitriões na semifinal e perdeu a decisão para o Bahrein.
A seleção baremita foi campeã com apoio de numeroso grupo que veio em 12 aviões, depois de autorização especial do governo para que assim pudessem se deslocar até Doha, especialmente para o torneio. Não fosse a crise entre os países da região, certameente o possível adversário do Flamengo na semifinal teria o apoio de muitos dos que celebraram o título asiático (vídeo abaixo).
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