Campeão duas vezes em 23 horas, Flamengo confirma “cura” da incompetência
Nos dias que antecederam o jogo decisivo da Copa Libertadores, muitos torcedores de times diversos que não o Flamengo estavam ativos nas redes sociais e até no mundo real. A famosa "secação" fundamental para o futebol, o alimento básico da rivalidade.
Pois é, mas dessa vez era diferente. Nota-se claramente um esforço concentrado e reações exageradas, de ódio até. O que estaria por trás de tanta bronca? O receio, o medo de ver um rival, em alguns casos o time que o cidadão mais detesta, em patamar muito superior.
O Flamengo perdeu tempo em seu futebol nos últimos anos, quando já era capaz de investir no time, com a péssima gestão do futebol. A mudança de presidente não impediu um erro primário: contratar Abel Braga. Mas houve tempo para a correção, feita de maneira cirúrgica.
Jorge Jesus chegou ao Rio de Janeiro, com ele novos ótimos jogadores. E o Flamengo disparou. Campeão da Libertadores de forma épica e campeão brasileiro 23 horas depois. Quando alguém poderia imaginar isso?
Para que o pesadelo de quem anda exalando ódio não se torne realidade, outros clubes terão que agir (bem e) rapidamente. Ou torcer para que os rubro-negros tenham uma recaída e voltem a fazer tudo errado, como era rotina até um ano atrás.
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