Lições de um 4 a 4
O Flamengo aparentou esgotamento físico/mental na fraquíssima atuação diante do Vasco. Erros como o do terceiro gol vascaíno apenas comprovam a tese. Jorge Jesus terá que administrar o elenco a nove dias da final contra o River Plate, pela Copa Libertadores.
O Vasco jogou com nível de concentração e dedicação muito acima da média. Mas não de igual para igual, como disseram, tanto que trocou apenas 74 passes no segundo tempo. Foi uma ótima noite dos atletas e de seu técnico, Vanderlei Luxemburgo, este pela primeira etapa; mas não se pode esquecer que o time fez quatro gols no Flamengo, e também levou quatro!
O desgaste rubro-negro é compreensível, mas a postura até relaxada em alguns lances, não. Uma equipe que se destaca das demais não tem o direito a tamanha desconcentração, pois ao alcançar o protagonismo, obviamente vira o time a ser batido. Isso ficou claro últimos jogos.
Os elogios a Luxemburgo pela atuação do Vasco na quarta-feira são merecidos. Mas alguns setores da mídia apelam para o sensacionalismo da camaradagem, exagerando na dose e superestimando o que se viu. Pior: com enorme desfaçatez, ignoram os demais jogos do time no certame.
Jorge Jesus é vaidoso, obviamente está com o ego inflado pelo momento do time e tudo de bom que se diz sobre seu trabalho. Mas isso poderá ser uma armadilha perigosa. O português precisa estar atento nessa reta final de temporada, com duas taças possíveis e nenhuma conquistada até então.
O comportamento aguerrido, e corajoso, do Vasco contra o Flamengo mostrou que, embora o seu treinador tenha passado todo o campeonato dizendo que o objetivo era não cair, o time pode mais. Estabelecer metas mais baixas não é algo compatível com a história do clube.
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