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Mauro Cezar Pereira

Palmeiras poupou contra o Vasco e nada novo fez no 1 a 1 com o Corinthians

Mauro Cezar Pereira

09/11/2019 21h26

Mano Menezes escalou só quatro titulares contra o Vasco e também ante o Corinthians — Foto: Divulgação/SEP

Chamou a atenção geral a escalação do Palmeiras nos 2 a 1 sobre o Vasco, quarta-feira, em São Januário. O goleiro Weverton, o lateral-direito Marcos Rocha, o zagueiro Vitor Hugo, o lateral-esquerdo Diogo Barbosa, o volante Bruno Henrique e o meia-atacante Gustavo Scarpa sequer viajaram ao Rio de Janeiro. Gustavo Gómez, Thiago Santos, Zé Rafael e Deyverson foram os titulares em São Januário e no 1 a 1 deste sábado diante do Corinthians.

Claro, jogando como mandante, tendo apenas palmeirenses no Pacaembu, precisando vencer para seguir na luta pelo título brasileiro, a responsabilidade maior era do time alviverde. Ao Corinthians, na luta pela vaga na Libertadores 2020, evidentemente os três pontos interessavam, muito, mas o cenário colocava seu rival sob maior cobrança, pelo mando de campo, posição na classificação, elenco melhor e treinador há mais tempo no cargo.

Interino, Coelho montou o 11 inicial com duas linhas de quatro homens, Pedrinho à frente e Boselli comandando o ataque. A tentativa de conexão com o centroavante não funcionou tão bem e no segundo tempo ele foi trocando jogadores, sempre pensando em ter a bola, se organizar e atacar. Mas era a equipe de Mano Menezes que pressionava, especialmente no segundo tempo após os primeiros 45 minutos de certo equilíbrio. Contudo, falta repertório.

Ao todo o Palmeiras fez 33 cruzamentos, enchia a área rival de jogadores e tentava chegar ao gol na marra, cenário compreensível na reta final do confronto, mas que já se desenhava bem antes de Michel, o ponto fraco da defesa corintiana, acertar um petardo que lembrou Josimar na Copa do Mundo de 1986. A vitória caía do céu para o Corinthians depois de Walter defender pênalti batido por Scarpa, mas Bruno Henrique arrancou o empate.

Na força, o campeão brasileiro evitou uma derrota que seria injusta. Mas para vencer com a frequência necessária na perseguição ao Flamengo, é preciso mais futebol, repertório mais amplo, construção de jogadas pelo chão, com melhor aproveitamento dos jogadores técnicos de que dispõe o Palmeiras. Após o jogo, atletas e treinador falando sobre luta, empenho, esforço dos jogadores, o que não falta, a carência palmeirense é de futebol.

 

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Sobre o autor

Mauro Cezar Pereira nasceu em Niterói (RJ) e é jornalista desde 1983, com passagens por vários veículos, como as Rádios Tupi e Sistema Globo. Escreveu em diários como O Globo, O Dia, Jornal dos Sports, Jornal do Brasil e Valor Econômico; além de Placar e Forbes, entre outras revistas. Na internet, foi editor da TV Terra (portal Terra), Portal AJato e do site do programa Auto Esporte, da TV Globo. Trabalhou nas áreas de economia e automóveis, entre outras, mas foi ao segmento de esportes que dedicou a maior parte da carreira. Lecionou em faculdades de Jornalismo e Rádio e TV. Colunista de O Estado de S. Paulo e da Gazeta do Povo, desde 2004 é comentarista dos canais ESPN e da Rádio Bandeirantes de São Paulo.

Sobre o blog

Trazer comentários sobre futebol e informações, eventualmente em primeira mão, são os objetivos do blog. O jornalista pode "estar" comentarista, mas jamais deixará de ser repórter.