Palmeiras poupou contra o Vasco e nada novo fez no 1 a 1 com o Corinthians
Chamou a atenção geral a escalação do Palmeiras nos 2 a 1 sobre o Vasco, quarta-feira, em São Januário. O goleiro Weverton, o lateral-direito Marcos Rocha, o zagueiro Vitor Hugo, o lateral-esquerdo Diogo Barbosa, o volante Bruno Henrique e o meia-atacante Gustavo Scarpa sequer viajaram ao Rio de Janeiro. Gustavo Gómez, Thiago Santos, Zé Rafael e Deyverson foram os titulares em São Januário e no 1 a 1 deste sábado diante do Corinthians.
Claro, jogando como mandante, tendo apenas palmeirenses no Pacaembu, precisando vencer para seguir na luta pelo título brasileiro, a responsabilidade maior era do time alviverde. Ao Corinthians, na luta pela vaga na Libertadores 2020, evidentemente os três pontos interessavam, muito, mas o cenário colocava seu rival sob maior cobrança, pelo mando de campo, posição na classificação, elenco melhor e treinador há mais tempo no cargo.
Interino, Coelho montou o 11 inicial com duas linhas de quatro homens, Pedrinho à frente e Boselli comandando o ataque. A tentativa de conexão com o centroavante não funcionou tão bem e no segundo tempo ele foi trocando jogadores, sempre pensando em ter a bola, se organizar e atacar. Mas era a equipe de Mano Menezes que pressionava, especialmente no segundo tempo após os primeiros 45 minutos de certo equilíbrio. Contudo, falta repertório.
Ao todo o Palmeiras fez 33 cruzamentos, enchia a área rival de jogadores e tentava chegar ao gol na marra, cenário compreensível na reta final do confronto, mas que já se desenhava bem antes de Michel, o ponto fraco da defesa corintiana, acertar um petardo que lembrou Josimar na Copa do Mundo de 1986. A vitória caía do céu para o Corinthians depois de Walter defender pênalti batido por Scarpa, mas Bruno Henrique arrancou o empate.
Na força, o campeão brasileiro evitou uma derrota que seria injusta. Mas para vencer com a frequência necessária na perseguição ao Flamengo, é preciso mais futebol, repertório mais amplo, construção de jogadas pelo chão, com melhor aproveitamento dos jogadores técnicos de que dispõe o Palmeiras. Após o jogo, atletas e treinador falando sobre luta, empenho, esforço dos jogadores, o que não falta, a carência palmeirense é de futebol.
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