Aos técnicos descrentes de Jesus, ainda falta um 7 a 1
O Santos, treinado pelo ótimo Jorge Sampaoli, perdeu por 1 a 0 pelo Campeonato Brasileiro. Já o Internacional, ainda com Odair Hellman, caiu por 2 a 0 na Libertadores. Felipão foi demitido logo depois de levar 3 a 0 com o Palmeiras. Todos perderam no Maracanã.
Neste domingo o Corinthians caiu de quatro (a um). O placar significou mais um treinador demitido por time paulista ao ser derrotado pelo Flamengo. Onze dias antes, Renato "Gaúcho" Portaluppi não perdeu lugar o Grêmio, mas sofreu sua maior derrota na atual e bem sucedida passagem pelo clube: 5 a 0 pela semifinal da Libertadores.
Tem placar para praticamente todos os gostos e de vários tamanhos. Até 6 a 1 sobre o Goiás, então sob comando de Claudinei Oliveira, que depois cairia. Com Jorge Jesus o Flamengo acumula vitórias marcadas por imposição e apetite pelo gol. Algo incomum no futebol praticado no Brasil.
Mas há treinadores que se rescusam a admitir que o português está mudando a ordem das coisas por aqui. Demitido após o Corinthians, sob seu comando, cair de quatro, Fábio Carille disse dias antes que não via nada demais no trabalho de Jesus.
Após 14 jogos, Mano Menezes não foi capaz de dar ao ótimo elenco do Palmeiras, campeão brasileiro, um padrão de jogo elogiável. Sábado sofreu para bater o Ceará, com polêmica de arbitragem e tudo. Antes, concedeu entrevista à ESPN Brasil. Nela, disse que Abel Braga faria o mesmo que Jesus, caso prosseguisse no Flamengo. Que piada corporativista mais sem graça.
Os argumentos são pueris, ingênuos, nada convincentes. Tais treinadores relutam em admitir a urgente necessidade de reação para que não percam de vez o mercado. Mas não parecem dispostos a tanto. Preferem seguir dizendo coisas bobas, com ciumeiras constrangedoras. Até que um deles leve de 7 a 1. É o placar que falta.
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