Na simplicidade de Deyverson, o óbvio: árbitro deve suspeitar de “cai-cai”
"Tocou no meu pé, eu senti, e o meu papel é cair ali". Assim Deyverson resumiu o lance que deu ao Palmeiras a chance de, cobrando pênalti, vencer o Avaí, domingo, em Florianópolis.
Obviamente o papel do atacante alviverde não é cair na área, mas tentar manter-se de pé para jogar e buscar os gols. Mas para muitos a oportunidade de cavar uma penalidade parece irresistível.
Deyverson deu um salto espalhafatoso. Vendo o lance por diferentes ângulos chego à conclusão de que não houve a infração. Mas a arbitragem, tendo acesso aos mesmos vídeos, transformou a ação teatral assumida em pênalti.
Há quem discuta se o árbitro de futebol deve considerar o histórico do atleta em lances assim. Algo óbvio, afinal, o apitador não pode ser um ser desprovido de malícia nesse ambiente extremamente malicioso.
Mas a confissão de Deyverson revela outra faceta, a ausência de tal característica fora de campo. De certa forma ingênuo, ele fala da queda como se realmente fosse esse seu papel. Na verdade parece crer nisso. Bizarro constatar que a arbitragem acreditou nele.
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