Na final, dirigente do River vê Flamengo sob maior pressão contra o Grêmio
O River Plate está na final da Libertadores da América pela terceira vez em cinco temporadas. A segunda seguida depois de, consecutivamente, passar pelo maior rival, o Boca Juniors, derrotado na decisão de 2018 e eliminado, agora, na semifinal de 2019.
O blog conversou com Gustavo Grossi, CEO do River, que está arrumando as malas em Buenos Aires, a caminho do Brasil. No país ele irá acompanhar de perto o Mundial Sub 17. São quatro os jogadores da base "Millonaria" na seleção argentina, que jogará no Espírito Santo.
O River Plate está, mais uma vez, na final da Libertadores, o que isso reflete?
Um trabalho esportivo que mantém o clube como um dos mais competitivos na América do Sul, fruto de um trabalho feito em longo prazo.
Qual sua avaliação sobre a partida contra o Boca Juniors, na Bombonera?
Foi um jogo diferente, de Copa, o objetivo era conseguir a classificação e tínhamos a vantagem por termos vencido o primeiro jogo, em casa.
Mas faltou futebol, não?
Nós não jogamos apenas aquilo, mas desta vez adotamos uma estratégia específica para sair de lá classificados. Como disse antes, na primeira partida, em casa, mostramos nosso futebol, o que somos capazes de jogar, vencemos e comandamos, controlamos completamente a partida.
O estilo proposto pelo Boca levou o confronto para aquela direção?
Eles tentavam basicamente chegar até nossa área com jogo aéreo, muitos cruzamentos, era isso. E a arbitragem deu muitas faltas inexistentes, aquilo que eles queriam, para cruzar na nossa área, a única maneira que tinham para fazer um gol. E foi como conseguiram marcar, mas nos classificamos.
Para o River, qual o adversário mais interessante, Flamengo ou Grêmio?
Não temos preferência, estamos prontos para enfrentar o adversário que vier.
O que espera do jogo no Maracanã?
Acho que há uma certa obrigatoriedade do Flamengo em voltar à final depois de tanto tempo, isso pode gerar uma pressão a mais.
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