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Mauro Cezar Pereira

Na final, dirigente do River vê Flamengo sob maior pressão contra o Grêmio

Mauro Cezar Pereira

23/10/2019 14h21

Gustavo Grossi, CEO do River Plate: estratégia específica contra o Boca Juniors- Foto: Divulgação/CARP

O River Plate está na final da Libertadores da América pela terceira vez em cinco temporadas. A segunda seguida depois de, consecutivamente, passar pelo maior rival, o Boca Juniors, derrotado na decisão de 2018 e eliminado, agora, na semifinal de 2019.

O blog conversou com Gustavo Grossi, CEO do River, que está arrumando as malas em Buenos Aires, a caminho do Brasil. No país ele irá acompanhar de perto o Mundial Sub 17. São quatro os jogadores da base "Millonaria" na seleção argentina, que jogará no Espírito Santo.

O River Plate está, mais uma vez, na final da Libertadores, o que isso reflete?

Um trabalho esportivo que mantém o clube como um dos mais competitivos na América do Sul, fruto de um trabalho feito em longo prazo.

Qual sua avaliação sobre a partida contra o Boca Juniors, na Bombonera?

Foi um jogo diferente, de Copa, o objetivo era conseguir a classificação e tínhamos a vantagem por termos vencido o primeiro jogo, em casa.

Mas faltou futebol, não?

Nós não jogamos apenas aquilo, mas desta vez adotamos uma estratégia específica para sair de lá classificados. Como disse antes, na primeira partida, em casa, mostramos nosso futebol, o que somos capazes de jogar, vencemos e comandamos, controlamos completamente a partida.

O estilo proposto pelo Boca levou o confronto para aquela direção?

Eles tentavam basicamente chegar até nossa área com jogo aéreo, muitos cruzamentos, era isso. E a arbitragem deu muitas faltas inexistentes, aquilo que eles queriam, para cruzar na nossa área, a única maneira que tinham para fazer um gol. E foi como conseguiram marcar, mas nos classificamos.

Para o River, qual o adversário mais interessante, Flamengo ou Grêmio?

Não temos preferência, estamos prontos para enfrentar o adversário que vier.

O que espera do jogo no Maracanã?

Acho que há uma certa obrigatoriedade do Flamengo em voltar à final depois de tanto tempo, isso pode gerar uma pressão a mais.

 

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Sobre o autor

Mauro Cezar Pereira nasceu em Niterói (RJ) e é jornalista desde 1983, com passagens por vários veículos, como as Rádios Tupi e Sistema Globo. Escreveu em diários como O Globo, O Dia, Jornal dos Sports, Jornal do Brasil e Valor Econômico; além de Placar e Forbes, entre outras revistas. Na internet, foi editor da TV Terra (portal Terra), Portal AJato e do site do programa Auto Esporte, da TV Globo. Trabalhou nas áreas de economia e automóveis, entre outras, mas foi ao segmento de esportes que dedicou a maior parte da carreira. Lecionou em faculdades de Jornalismo e Rádio e TV. Colunista de O Estado de S. Paulo e da Gazeta do Povo, desde 2004 é comentarista dos canais ESPN e da Rádio Bandeirantes de São Paulo.

Sobre o blog

Trazer comentários sobre futebol e informações, eventualmente em primeira mão, são os objetivos do blog. O jornalista pode "estar" comentarista, mas jamais deixará de ser repórter.