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Mauro Cezar Pereira

Palmeiras segue sem imaginação, cruzando demais e, assim, parou no Galo

Mauro Cezar Pereira

06/10/2019 18h39

O venezuelano Otero conduz a bola, combatido por Willian, no 1 a 1 em São Paulo – Foto: Divulgação/CAM

Foram 449 passes certos e 45 cruzamentos. Ou seja, para cada dez vezes nas quais a bola era tocada, com êxito, de um jogador para o outro, surgia um cruzamento. Assim se comportou o Palmeiras no empate com o Atlético, em São Paulo. Sem o técnico Mano Menezes, suspenso, e que não pode ficar à beira do campo, ainda parecia o time comandado por Luiz Felipe Scolari.

Nos primeiros 45 minutos, os palmeirenses não acertaram sequer uma finalização na direção da meta do Galo, que arrematou no alvo cinco vezes antes do intervalo, uma nas redes – os números são do SofaScore. A posse de bola altíssima, de 66%, gerou volume no segundo tempo, com sete vezes a pelota indo na direção do gol atleticano e o time mineiro zerando no quesito.

Mesmo diante de um Atlético cansado, o Palmeiras era previsível, erguendo a bola na área rival 28 vezes apenas na etapa final. Só quando combinou seu melhor meia, Scarpa, que inexplicavelmente estava na reserva; e Dudu, o mais decisivo do elenco, chegou ao 1 a 1. O belo gol iniciado a partir de atitude tomada pelo camisa 7 foi fato raro em meio a tanta previsibilidade.

A semana que começa não será livre, de treinamentos, na quarta-feira os palmeirenses enfrentarão o Santos, fora de casa. Se isso fará diferença não se sabe. Fato é que os dias de atividade no CT alviverde entre o jogo com o Inter e o empate com o Galo não resultaram em progressos dentro de campo. Já os atleticanos vão ao Maracanã encarar o Flamengo, quinta-feira.

 

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Sobre o autor

Mauro Cezar Pereira nasceu em Niterói (RJ) e é jornalista desde 1983, com passagens por vários veículos, como as Rádios Tupi e Sistema Globo. Escreveu em diários como O Globo, O Dia, Jornal dos Sports, Jornal do Brasil e Valor Econômico; além de Placar e Forbes, entre outras revistas. Na internet, foi editor da TV Terra (portal Terra), Portal AJato e do site do programa Auto Esporte, da TV Globo. Trabalhou nas áreas de economia e automóveis, entre outras, mas foi ao segmento de esportes que dedicou a maior parte da carreira. Lecionou em faculdades de Jornalismo e Rádio e TV. Colunista de O Estado de S. Paulo e da Gazeta do Povo, desde 2004 é comentarista dos canais ESPN e da Rádio Bandeirantes de São Paulo.

Sobre o blog

Trazer comentários sobre futebol e informações, eventualmente em primeira mão, são os objetivos do blog. O jornalista pode "estar" comentarista, mas jamais deixará de ser repórter.