CBF quer dar visibilidade a times brasileiros lá fora. Mas e o calendário?
O secretário-geral da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Walter Feldman, disse quarta-feira na "Brasil Futebol Expo", um evento organizado pela própria entidade, ser inaceitável que os grandes clubes brasileiros não sejam reconhecidos no exterior. Segundo o dirigente, a Confederação quer elevar o nível do futebol jogado no país e vender direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro para o exterior.
A iniciativa é necessária e tardia, mas não basta. Faltam boas partidas em quantidade, estádios cheios com maior frequência, atrativos. E se os clubes daqui não são identificados lá fora, e realmente não são como poderiam, é, entre outras razões, devido ao calendário da CBF. No passado, times brasileiros eram presença constante em torneios de pré-temporada na Europa, com boas quotas e visibilidade. Hoje isso é impossível.
E o calendário é apertado por causa dos quatro meses dedicados aos campeonatos estaduais. Estaria a entidade disposta a encurtá-los? Isso desagradaria as Federações, naturalmente. E o colégio eleitoral que elege o presidente da CBF é por elas formado. Há mais de quatro anos e meio na função, Feldman chegou ao cargo quando a presidência ainda era ocupada por Marco Polo Del Nero, que foi banido do futebol pela Fifa.
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