Palmeiras 1 x 2 Grêmio mostra que Renato progrediu e Felipão parou no tempo
Folha de pagamento do Grêmio, sem direito de imagem, apenas o registrado na carteira de trabalho, R$ 4,1 milhões mensais. A do Palmeiras bate a casa dos R$ 9 milhões, mostra levantamento feito pelo jornalista Matheus Mandy. Mais rico financeiramente, o time paulista é bem mais pobre futebolisticamente do que o tricolor gaúcho, semifinalista da Libertadores pelo terceiro ano seguido após a vitória de virada (2 a 1) no Pacaembu com grande noite de Everton Cebolinha. Triunfou quem tentou jogar bola.
Os gols do Grêmio, aos 18 e 23 minutos de partida, impondo a Luiz Felipe Scolari a primeira virada na atual passagem pelo Palmeiras, colocaram o campeão brasileiro na situação mais desconfortável para a equipe do experiente treinador: o time teve que ficar com a bola. Assim, os palmeirenses permaneceram com ela durante 54% do tempo na primeira etapa e 60% na segunda. Contra uma equipe gremista mais fechada e sem a elevada posse da pelota que a caracteriza. Era a estratégia da noite.
Parecia o Grêmio que derrotou o River Plate em Buenos Aires na semifinal do ano passado, quando teve a bola por 38% do tempo. A média tricolor era de 58% e nesta edição do certame estava em 57% antes do duelo do Pacaembu, idêntica à do Brasileirão em andamento. O time que trocava 466 passes certos por cotejo desta vez não passou dos 213. Diante de cenário desfavorável, o que faz Felipão? Colocou Deyverson em campo. Foi um desastre completo.
O que o campeão brasileiro apresentara de bom se perdeu, com míseras quatro finalizações, nenhuma no alvo, em todo o segundo tempo, após gol e boas chances criadas na primeira etapa com dez arremates. Sem a grana do rival, Renato Gaúcho Portaluppi encontra soluções nas divisões de base, e comandou os gremistas a uma vitória histórica e consagradora. O jogo mostrou, mais uma vez, que ele se transformou em um técnico melhor, enquanto Felipão é o de sempre, mais do mesmo. Seu time não deixa dúvidas.
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