Sem Fernando Diniz, Flu se fecha e segura o Corinthians em Itaquera
No campeonato brasileiro o Fluminense é o líder do ranking de passes certos, com uma elevada média de 497,5 por jogo, segundo o Footstats. No empate sem gols com o Corinthians, em Itaquera, o time carioca não passou dos 308. Já os corintianos, que na Série A registram 361 por peleja, alcançaram 413 nesta partida pela Copa Sul-americana.
Esses números mostram de forma inquestionável que o time comandado até o domingo passado por Fernando Diniz deixou de lado sua maneira de atuar sob a batuta do técnico interino, Marcão. Mais cauteloso, fechado, protegendo sua área, a equipe tricolor adotou comportamento muito diferente daquele que vinha apresentando regularmente.
Essa estrategia emergencial do Fluminense ditou um ritmo bem diferente à partida, em comparação aquilo que se imaginava quando ficou definido tal confronto pelo torneio da Conmebol. Sem Diniz e em crise, na zona de rebaixamento após perder para o CSA no Maracanã, o time foi mais pragmático e menos agressivo. A equipe é a que mais finaliza no Brasileirão e nesta peleja chutou uma só vez na direção da meta de Cássio.
Os corintianos decepcionaram sua torcida, mais otimista após a vitória convincente sobre o Botafogo, sábado passado. Faltou uma circulação da bola mais eficiente, veloz diante de uma defesa mais fechada. Raras chances de gol e tentativa final com dois centroavantes, Boselli e Gustagol, que quase marcou nos minutos finais, de cabeça, naturalmente.
Na próxima quinta-feira, no Rio de Janeiro, o empate com gols classificará o Corinthians e um 0 a 0 levará aos pênaltis. Isso significa que, diante de sua torcida, que adquiriu todos os 2,5 mil ingressos a ela disponibilizados em Itaquera, o Fluminense, já com Oswaldo de Oliveira deverá ser mais ofensivo. Talvez isso até seja melhor para o Corinthians de Fábio Carille.
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