Eu e os técnicos de futebol
Entrevistei aqui para o blog alguns técnicos em 2019. Foi legal entender melhor o que Fernando Diniz pensa sobre futebol. Algo que vai além do campo e bola.
Bacana ouvir os argumentos de Eduardo Barroca ao explicar como, tão jovem, ousa colocar seu time para jogar com bola. E faz isso mesmo sem grande elenco.
Muito bom constatar que críticas, não minhas, quero frisar; mexeram com Odair Hellman. E ele não só prometeu, como muito bem preparou o Internacional para vencer e eliminar o Palmeiras na Copa do Brasil.
No papo com Abel Braga, espaço para o então treinador do Flamengo expor seus pontos de vista. Questionado, respondeu com educação e ficou clara sua proposta de jogo reativo. Como esperado, não deu certo.
Os técnicos do futebol brasileiro não são convidados para trabalhar na Europa, o principal mercado do planeta. Não têm espaço por lá. As partidas disputadas no Brasil explicam tudo. Sim, esse mau momento de vários treinadores se reflete no fraco nível da maioria dos jogos aqui realizados.
Seguirei criticando o jogar para não perder, a rejeição à bola, o medo de atacar, a paixão pelo 1 a 0, a falta de repertório. E elogiando a coragem dos treinadores, brasileiros e estrangeiros, que fazem caminho inverso. Por mais difícil que seja ou que pareça.
Em defesa do nosso futebol, não da reserva de mercado, da mediocridade técnico-tática. Tampouco dos amigos e parças.
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