Daniel Alves no São Paulo. Qual o risco? De onde vem o dinheiro? Entenda!
Depois de contratar Diego Souza, Nenê, Tréllez, Éverton, Rojas e Jean, entre outros, em 2018, o São Paulo entrou na atual temporada pisando fundo novamente. Chegaram ao Morumbi Hernanes, Tiago Volpi, Pablo, Pato, Tchê Tchê, Raniel, Marquinhos Calanzans, Vítor Bueno…
Agora é Daniel Alves, titular e capitão da seleção brasileira, além de melhor jogador da Copa América recentemente disputada no Brasil. Mesmo aos 36 anos, o lateral-direito ainda teria condições de seguir na Europa, mas será tricolor com três anos de contrato – terá 39 de idade ao final.
Enquanto os são-paulinos em maioria celebram o belo reforço, os mais céticos fazem contas, preocupados, e os rivais questionam: de onde vem o dinheiro? A pergunta faz sentido, já que o clube deixou de faturar boa parte do que esperava na atual temporada devido às eliminações precoces na Libertadores e na Copa do Brasil. Os dirigentes previam chegar ao menos até às quartas de final dos dois torneios, elevando ganhos de bilheteria e premiações.
O São Paulo tenta, há meses, reduzir a folha salarial do futebol. Atrasos na remuneração de atletas causaram saia-justa com cartolas por terem ocorrido em meio à chegada de mais reforços. Assim, não é absurdo o questionamento sobre como os tricolores assumirão mais um custo elevado em seu orçamento. Depois de desembolsar cerca de €7 milhões por Pablo, Daniel Alves é a maior cartada são-paulina em 2019 e o desafio é viabilizar tamanho reforço.
Pessoas do clube disseram ao blog que a operação será "bem complexa", com forte exploração da imagem do ex-jogador do Barcelona, Juventus e Paris Saint-Germain. Internamente admitem que sempre há um risco neste tipo de operação, para isso, estão discutindo, inclusive, instrumentos, financeiros capazes de reduzi-lo. Há planos para criação de uma hedge, como é chamada determinada estratégia de proteção para os riscos de um investimento.
Termos do universo financeiro cercam as conversas sobre o projeto que repatria Daniel Alves. Um seguro de crédito, que seria algo novo no futebol, também está em pauta. Os dirigentes avaliam algumas ferramentas de proteção, mas não querem falar abertamente a respeito até que todo o plano esteja concluído. Uma ação arrojada do São Paulo, que para ser totalmente bem sucedida não dependerá apenas do futebol de seu novo astro.
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