Fluminense e Palmeiras em noite de mudanças de estilos

Ao levar dois gols em menos de meia hora — Morro Garcia marcou para o Godoy Cruz aos seis e aos 29 minutos do primeiro tempo — de um adversário bem inferior, o Palmeiras se viu forçado a ficar com a bola, pois o time argentino obviamente a cedeu, ainda mais com a vantagem alcançada em Mendoza.

Peñarol e Fluminense fizeram, em Montevidéu, um jogo equilibrado na posse de bola — Foto: divulgação/CAP

Em Montevidéu, o time que gosta da bola abriu mão de parte do tempo com ela sob controle. Jogando em casa, o Peñarol atacou o Fluminense e a posse foi mais equilibrada do que o normal, com ligeira vantagem para o time carioca (51% a 49%) e igualdade no segundo tempo, segundo o Footstats.

Foi o quarto jogo com maior posse de bola nesta passagem de Luiz Felipe Scolari pelo clube paulista, como mostrou o Data ESPN — Mirassol 1×1 Palmeiras (72,6%); Palmeiras 2×0 Botafogo (68,1%); Palmeiras 0x1 Cruzeiro (67,3%); Godoy 2×2 Palmeiras (66,1%). Situação rara para um dos times que menos fica com a pelota entre os da primeira divisão nacional.

O Godoy Cruz abriu 2 a 0 com falhas graves da defesa do Palmeiras — Foto: Divulgação/CDGCAT

A Argentina viu, disparado, o jogo com mais passes certos trocados pelos palmeirenses na Libertadores: 487. Muito acima da maior marca até então, 313 na vitória sobre o San Lorenzo, e bem superior à média da equipe no certame: 300 por peleja. Empate e alívio, com erros defensivos preocupantes.

No Uruguai, o Peñarol arrematou 18 vezes, 11 de dentro da área, pelos números do SofaScore, mas o Fluminense, trocando menos passes e sendo mais atacado do que o habitual, venceu por 2 a 1. Triunfo que vale muito após oito jogos sem vitória sob comando de Fernando Diniz, com esperanças renovadas pela boa estreia do novo goleiro, Muriel.