Grêmio vira para cima do Vasco, retraído e prejudicado pelo mau uso do VAR
Aos 17 segundos da etapa final, após boa troca de passes, Pikachu entrou na área, passou entre os marcadores e fez 2 a 0 para o Vasco. Mas o árbitro Rodolfo Toski Marques foi acionado pela equipe de vídeo, comandada por Paulo Roberto Alves Júnior, auxiliado por Adriano Milczviski e Ivan Carlos Bohn. Eles viram falta de Rossi em Matheus Henrique na origem do lance.
Um exagero, o atacante vascaíno abriu os braços buscando equilíbrio e o gremista desabou no gramado quando sentiu o braço do adversário. Em maus lençóis, o campeão gaúcho se viu novamente bem dentro do jogo, e virou para 2 a 1. Os gols foram de Pepê, o segundo deles aos 41 minutos em jogada que teve início quando os vascaínos tiveram o contra-ataque e o jovem Talles errou.
A demora no passe, que quando saiu foi muito forçado, permitiu ao Grêmio iniciar nova ação ofensiva e no cruzamento preciso de Léo Moura, o artilheiro da tarde definiu o placar. Repleto de reservas, o time de Renato Gaúcho Portaluppi teve 66% de posse de bola e mais de 530 passes certos, enquanto os comandados por Vanderlei Luxemburgo não chegaram a 200.
Sim, o Vasco pode se queixar da arbitragem, mas embora esteja mais organizado defensivamente e tenha finalizado dez vezes, passa tempo demais com o adversário controlando a pelota perto de sua área. E o Grêmio gosta disso, joga assim. Na vitória sobre o Internacional, em casa, o time gaúcho teve até mais posse (67,5%), mas o time de Luxa segurou a pressão.
Nem sempre será assim, Luxemburgo precisa fazer com que seu time controle mais a partida ficando com a bola e afastando o adversário de sua área. Quanto ao Grêmio, escapou de mais um resultado negativo em casa, tinha muitos reservas em campo, o que evidentemente pesa, mas ainda está distante do que se espera do campeão da Libertadores em 2017.
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