Goleiro do Peru havia feito trapalhada parecida antes. Brasil só aproveitou
Aos 19 minutos, quando Roberto Firmino fez Brasil 2 x 0 Peru, a seleção comandada por Tite já acumulava três finalizações certas, três vezes mais do que em todo o jogo contra a Venezuela, quando em apenas uma ocasião o time brasileiro acertou o alvo. Esse dado já bastava para mostrar a diferença de comportamento do time da CBF contra os peruanos, apesar de um começo ruim. Sim, por que o início de jogo foi fraco e depois do gol de Casemiro na bola parada, a partida se transformou.
As mudanças feitas pelo treinador eram necessárias, mas pesou mais do que as entradas de Gabriel Jesus e Everton Cebolinha o comportamento da equipe após o primeiro tento. Já etapa inicial era visto em campo um Philippe Coutinho participativo, arriscando passes mais difíceis para colocar seus companheiros em boas condições, como na boa bola para o gremista logo após o segundo gol. Foi dele, inclusive, o cruzamento que originou a abertura do placar no estádio do Corinthians, em Itaquera.
O gol de Roberto Firmino, aproveitando saída de bola bizarra do goleiro Pedro Gallese, tornou as coisas mais fáceis. O arqueiro, por sinal, tem "currículo". Em 2015, pelo Campeonato Peruano, defendendo o Juan Aurich, chutou a bola no árbitro e, na sobra, levou um dos gols na derrota por 3 a 2 para o Sporting Cristal (vídeo abaixo). Com o placar mais amplo e o Peru até então sem sequer conseguir uma finalização na direção da meta de Alisson, a vitória estava mais do que encomendada.
Everton Cebolinha ampliou ainda no primeiro tempo em jogada característica. Aí não havia mais dúvida de que o jogo estava mesmo resolvido. Mais centralizado em jogos anteriores, Gabriel Jesus desta vez ficou mais aberto pelo lado direito, especialmente no segundo tempo. Mas ele e Firmino podem/devem circular mais, se movimentar na troca de posições, até porque não estarão sempre diante de adversários batidos como era o time do Peru depois de sofrer os gols.
Importante ressaltar a participação de Firmino no quarto gol. Foi dele o passe para Daniel Alves ampliar, com o jogador do Liverpool fazendo uma movimentação muito comum a ele quando em campo com a camisa do campeão europeu. E ainda teve tempo para William, com a camisa 10, ampliar, e um pênalti nos acréscimos para arredondar a goleada. Vitória fácil e justa na melhor atuação da seleção até aqui na Copa América, justamente no jogo que tinha tudo para ser o mais difícil, único duelo do Brasil em sua chave contra uma seleção que esteve na Copa do Mundo da Rússia.
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