Não há mais paciência entre são-paulinos, sobra revolta, frustração, ódio
Esqueçam os manuais de gestão, as teorias sobre como montar um time vencedor, os livros de auto-ajuda futebolística e os modelos de sucesso que brilham no exterior. Todas essas teses, caminhos, estratégias estão cada vez mais distantes do São Paulo Futebol Clube. Por uma simples razão, não há mais condições para que tais receitas sejam colocadas em prática com o tempo que exigem. É uma situação limite na qual o entorno ferve e não oferece clima minimamente adequado.
Isso porque os são-paulinos não aguentam mais. Sim, é isso. O torcedor cansou de promessas, de ídolos do passado que reaparecem como super-heróis que não conseguem salvá-los dos fracassos, das eliminações seguidas, das derrotas em clássicos, da incapacidade do time quando atua nos (novos) estádios de seus maiores rivais, onde não consegue vencer. Uma sequência longa e aparentemente interminável de frustrações após esperanças ilusoriamente renovadas de tempos em tempos.
O time não vence há cinco jogos, perdeu três dessas mais recentes em jejum, sendo que duas delas pela Copa do Brasil, sendo eliminado pelo Bahia. Contra o Cruzeiro o São Paulo voltou a marcar após mais de quatro jogos, 388 minutos, ou perto de seis horas e meia jogando futebol sem ir às redes. E mais uma vez terminou a peleja com um homem a menos, pressionado pelo adversário e escapando da derrota por muito pouco, como no 0 a 0 com o Bahia duas semanas antes.
Então qual a receita? Ela não existe. O São Paulo terá que encontrar o caminho das vitórias passando por cima de teses e teorias, porque elas não bastam em meio a uma administração ruim, com o presidente detestado por grande parte dos tricolores. Com um ex-jogador que fez história e que voltou como dirigente apoiado em cursos de gestão esportiva, mas não demonstra ser capaz tirar o time do atoleiro e torcedores clamam diariamente que peça para sair.
Não há mais paciência entre são-paulinos, sobra revolta, frustração, ódio.
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