No Vasco, Luxemburgo prepara reestreia sob fantasma da zona do rebaixamento
Vanderlei Luxemburgo está de volta. Exatos 558 dias depois de demitido pelo Sport, o consagrado técnico entre os anos 1980 e a década passada reaparece no Vasco da Gama, com estreia prevista para domingo, às 19 horas, em São Januário, contra o Avaí, pelo Brasileirão.
O treinador foi bicampeão brasileiro logo nas duas primeiras edições do campeonato em pontos corridos, com o Cruzeiro em 2003 e no Santos em 2004. Antes, ganhou a competição com Palmeiras (1993 e 1994) e Corinthians (1998). O profissional dominava a profissão.
Mas não disputou duas das três últimas edições da Série A (2016 e 2018). Saiu demitido do Sport em 27 de outubro de 2017 e foi anunciado no clube carioca na quarta-feira passada, 8 de maio de 2019. Foram 80 semanas, ou um ano, seis meses e 12 dias fora do mercado.
Desde janeiro de 2006, quando retornou da Europa, onde comandou o Real Madrid, participou de 43 competições oficiais, vencendo seis. Foi bem em campeonatos estaduais, erguendo sua meia dúzia de troféus no período em nove certames disputados, 66,7% de aproveitamento.
Mas nada conseguiu nas 34 outras competições das quais participou com as equipes que treinava. O levantamento é do site FutDados. Os piores momentos de Luxemburgo no período foram em campeonatos nacionais. Em quatro de seus sete últimos Brasileiros, deixou o time sob ameaça de rebaixamento.
Pior: o Vasco apresenta nesse começo de certame o seu pior início de campeonato nos pontos corridos após quatro partidas. O time soma um só ponto em 12 possíveis, com um empate e três derrotas, como em 2004, quando se safou da queda na penúltima rodada, mas com saldo de gols pior.
Mais recentes Brasileirões:
2006 – Dirigiu o Santos durante todo o campeonato e terminou em 4º
2007 – Dirigiu o Santos durante todo o campeonato e terminou em 2º
2008 – Dirigiu o Palmeiras durante todo o campeonato e terminou em 4º
2009 – Dirigiu o Palmeiras do início até a 7ª rodada; demitido em 4º lugar
2009 – Assumiu o Santos em 13º lugar e terminou a competição em 12º colocado (subiu uma posição)
2010 – Dirigiu o Atlético Mineiro desde o início e foi demitido na 24ª rodada, na 18ª colocação. Assumiu o Flamengo na 28ª rodada em 15º, terminou em 14º (subiu uma posição)
2011 – Dirigiu o Flamengo durante todo o campeonato e terminou em 4º
2012 – Dirigiu o Grêmio durante todo o campeonato e terminou em 3º
2013 – Dirigiu o Grêmio desde o início e foi demitido após 5 rodadas, na 7ª colocação. Assumiu o Fluminense na 10ª rodada, em 16º; demitido após a 33ª rodada, na 18ª colocação
2014 – Assumiu o Flamengo na 12ª rodada, na lanterna; terminou em 10º (subiu 10 posições)
2015 – Assumiu o Cruzeiro na 5ª rodada, em 19º; demitido na 21ª rodada, na 16ª colocação
2017 – Dirigiu o Sport do início até a 30ª rodada; time ocupava a 15ª posição
Luxemburgo desde 2006
Campanhas nas quais foi demitido com o time correndo risco de rebaixamento*:
Atlético/2010: 18º lugar na 24ª rodada
Fluminense/2013: 18º lugar na 33ª rodada
Cruzeiro/2015: 16º lugar na 21ª rodada
Sport/2017: 15º lugar na 30ª rodada
* todos os citados escaparam após as saídas de Luxemburgo, sendo que o Fluminense, com Dorival Júnior, se safou da queda à Série B com o caso Héverton/Portuguesa.
Saldo de posições*:
Fluminense/2013: caiu duas (de 16 pra 18)
Cruzeiro/2015: subiu 3 (de 19 pra 16)*
* a base de amostragem era bem pequena, cinco rodadas. Em 2010 e 2017 comandou o time desde a primeira rodada
Quando substituído, quem salvou do rebaixamento:
2010 – Dorival Júnior
2013 – Dorival Júnior
2015 – Mano Menezes
2017 – Daniel Paulista
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