Já na 1ª rodada, a tentativa de espetacularizar o Campeonato Brasileiro
Um esforço hercúleo é feito por setores da mídia para tornar quase épica a primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Deve ser a carência por futebol após meses com jogos em sua maioria sem apelo, inúteis até, nos Estaduais inchados, arrastados, desnivelados, chatos. Houve um jogo a se destacar, Grêmio 1 x 2 Santos, um razoável Flamengo 3 x 1 Cruzeiro, e partidas comuns, normais, além de goleadas de quatro aplicadas por Palmeiras (4 a 0 no Fortaleza), Ceará (4 a 0 no CSA) e Athletico (4 a 1 no Vasco).
Mais do que jogar confetes em jogos sem nada de especial, o futebol praticado no país precisa é de um olhar mais crítico. Passa para amplia maioria como normal, aceitável, "estratégico" até, o caro time do São Paulo jogar contra o fragilizado Botafogo dando a bola para o adversário. O melhor jogando no erro do pior. E o Corinthians, sem conseguir usar sua arma preferida fora de casa, obviamente a mesma aplicada pelos tricolores um dia antes; perdendo para o Bahia, que também ofereceu a pelota ao rival.
De velho com ares de novo, erros de arbitragem, agora sofisticados, pois contam com o luxuoso auxílio do VAR. Como os protagonizados por Dewson Freitas, árbitro Fifa que, com interpretações erradas, interferiu duramente no resultado de Fluminense 0 x 1 Goiás. Ao invés de colocar uma lente de aumento para enxergar ótimo futebol no certame que mal começou, melhor apurar o espírito crítico e cobrar dos "artistas do espetáculo" e seus comandantes que se esforcem para apresentar algo melhor. Bem melhor.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.