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Mauro Cezar Pereira

Cruzeiro é bi mineiro. Atlético paga caro por não trocar de técnico antes

Mauro Cezar Pereira

20/04/2019 21h14

Fred comemora o gol do título, feito em cobrança de pênalti assinalado com ajuda do VAR

Apesar de ter a melhor campanha na fase de classificação do campeonato mineiro, o Atlético não vinha bem, e a Copa Libertadores mostrava isso, embora a equipe fosse regular e segura no estadual. Não apenas os resultados, mas também o desempenho do Galo era ruim, ao contrário do Cruzeiro, firme, seguro, invicto na temporada, mesmo não sendo o que mais pontuou no certame doméstico.

O Galo chegou à final de Minas Gerais contra o grande rival em crise, tendo demitido Levir Culpi, que já dava todos os sinais de que não reunia mais condições de tirar mais do elenco. O desgaste era crescente e a falta de perspectiva com o veterano treinador evidente. Bastou o interino Rodrigo Santana assumir o comando do time para que a equipe alvinegra apresentasse progressos no primeiro cotejo da decisão.

Apesar de derrotado por 2 a 1 domingo passado, no Mineirão, o Atlético foi melhor do que o esperado naquele duelo, e seguiu vivo para a peleja de volta, com seu mando, no Estádio Independência. A final que ameaçava ser relativamente fácil para o Cruzeiro acabou disputada e vencida pelo time celeste com o empate em 1 a 1, com o tento de empate, marcado por Fred, em pênalti assinalado com ajuda do VAR.

Pesou a maior consistência do time que faz um trabalho de longo prazo, tem mais elenco, ante um oponente que trocou de treinador no final de 2018 quando não deveria (demitiu Thiago Larghi em outubro) e demorou a substituir Levir. Na tentativa e erro do Atlético, a mexida foi tardia e só restou a reclamação, improcedente, contra o árbitro de vídeo. O Galo parece já ter esgotado sua quota de equívocos no ano.

 

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Sobre o autor

Mauro Cezar Pereira nasceu em Niterói (RJ) e é jornalista desde 1983, com passagens por vários veículos, como as Rádios Tupi e Sistema Globo. Escreveu em diários como O Globo, O Dia, Jornal dos Sports, Jornal do Brasil e Valor Econômico; além de Placar e Forbes, entre outras revistas. Na internet, foi editor da TV Terra (portal Terra), Portal AJato e do site do programa Auto Esporte, da TV Globo. Trabalhou nas áreas de economia e automóveis, entre outras, mas foi ao segmento de esportes que dedicou a maior parte da carreira. Lecionou em faculdades de Jornalismo e Rádio e TV. Colunista de O Estado de S. Paulo e da Gazeta do Povo, desde 2004 é comentarista dos canais ESPN e da Rádio Bandeirantes de São Paulo.

Sobre o blog

Trazer comentários sobre futebol e informações, eventualmente em primeira mão, são os objetivos do blog. O jornalista pode "estar" comentarista, mas jamais deixará de ser repórter.