O time brasileiro que marca um gol e não recua para se defender: faz outros
Posse de bola (69%), passes (534 certos) e finalizações (23, 11 na direção do gol). Se há maneiras e maneiras de se bater um time mais fraco, o Athletico Paranaense escolheu esta para massacrar o Jorge Wilstermann em Curitiba: 4 a 0 com arremates feitos e tentos marcados em jogadas de velocidade, trocando passes, de diferentes maneiras.
O time boliviano havia segurado o Boca Juniors no empate da primeira rodada na altitude (2.560 metros) de Cochambamba. Longe dela, foi transformado em presa fácil pelo campeão da Copa Sul-americana, que, após algumas baixas, já se recompôs com novidades. Caso dos argentinos Marco Rúben e Tomás Andrade, autores dos dois primeiros gols.
Quase metade dos arremates na noite de quinta-feira foram de fora da área. O Athletico já é o time que mais finaliza na Libertadores até aqui, 31 vezes em dois jogos, 15,5 de média. Só para dar uma ideia, os brasileiros mais próximos são o Grêmio, que tem 14, e Internacional, somando 10,5 chutes e cabeçadas por peleja, segundo os números do Footstats.
Mesmo perdendo Raphael Veiga e Pablo, fundamentais na campanha de 2018, o Furacão parece que soube se recompor. A bem sucedida proposta de jogo continua viva, com um time capaz de ter posse de bola e usar a velocidade dentro da mesma partida. E sem a obsessão de tantos treinadores brasileiros pelo recuo para garantir o placar. Esse Athletico vai lá e o amplia.
Dia 2 de abril, terça-feira, às 21h30, a Arena da Baixada receberá a visita do vice-campeão da Libertadores passada. O Boca Juniors de Gustavo Alfaro fez um bom jogo nos 3 a 0 sobre o Tolima, terça-feira, em Buenos Aires. O duelo entre os dois melhores times do grupo G é interessante atração que a competição nos reserva na briga pela liderança.
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