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Mauro Cezar Pereira

Dudu x convocados de Tite: vale mais para a seleção jogar com ou sem bola?

Mauro Cezar Pereira

11/03/2019 18h02

Dudu dá um carrinho para recuperar a bola em partida contra o Grêmio, no Pacaembu, em outubro de 2018

Destaque do Campeonato Brasileiro de 2018, quando ergueu a taça pela segunda vez em três temporadas, Dudu mais uma vez não foi convocado por Tite. Gera discussões a ausência do palmeirense até como segunda opção, depois do corte de Vinicius Júnior por lesão — David Neres foi chamado.

Uma das razões pelas quais o técnico da seleção não chama o camisa 7 seria sua postura sem a bola, menos participativa do que a de outros atacantes com características próximas. Obviamente isso não depende apenas de cada jogador, mas das tarefas atribuídas a cada um deles no clube que defendem.

Atuando sob o comando de Luiz Felipe Scolari, Dudu costuma ser um atacante sem tantas responsabilidades defensivas e na recuperação da bola, afinal, é uma importante válvula de escape. E ele gosta de tal papel, mas isso significa que não possa (ou não saiba) atuar de outra maneira?

Alguns concorrentes têm maior participação sem bola por exigência de seus treinadores, em função das diferentes tarefas a eles atribuídas em seus respectivos clubes. Nesse quesito, Richarlison, do Everton, se destaca, até pela posição que ocupa seu time no campeonato do qual participa.

Evidentemente, antes de se formar a lista de atletas relacionados, também entra na avaliação o que podem fazer com a pelota, afinal, são atacantes. Não me parece lógico que Dudu fique sempre de fora em meio a tantos testes. Por que não vê-lo em ação como Tite gostaria em sua equipe?

No Brasileirão passado, o jogador do Palmeiras foi disparado o líder em assistências, com 14 em 31 jogos, bem à frente dos segundos colocados, que somaram a metade. Como fez sete gols, 21 tentos dos 64 marcados pelo time campeão (um terço) tiveram sua participação, segundo o Footstats.

O blog comparou os últimos 18 jogos feito por Dudu e cada um dos convocados, incluindo o lesionado Vinicius Júnior. Os itens observados são desarmes, rebatidas, interceptações e cruzamentos bloqueados. Confira!

 

 

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Sobre o autor

Mauro Cezar Pereira nasceu em Niterói (RJ) e é jornalista desde 1983, com passagens por vários veículos, como as Rádios Tupi e Sistema Globo. Escreveu em diários como O Globo, O Dia, Jornal dos Sports, Jornal do Brasil e Valor Econômico; além de Placar e Forbes, entre outras revistas. Na internet, foi editor da TV Terra (portal Terra), Portal AJato e do site do programa Auto Esporte, da TV Globo. Trabalhou nas áreas de economia e automóveis, entre outras, mas foi ao segmento de esportes que dedicou a maior parte da carreira. Lecionou em faculdades de Jornalismo e Rádio e TV. Colunista de O Estado de S. Paulo e da Gazeta do Povo, desde 2004 é comentarista dos canais ESPN e da Rádio Bandeirantes de São Paulo.

Sobre o blog

Trazer comentários sobre futebol e informações, eventualmente em primeira mão, são os objetivos do blog. O jornalista pode "estar" comentarista, mas jamais deixará de ser repórter.