Derrotar, sem convencer, e levar gols de "sparrings", a nova rotina do Fla
Domingo o Flamengo goleou o Americano: 4 a 1. O time de Campos parecia um sparring ante a cara equipe rubro-negra. A fragilidade daquele adversário ante os rapazes de Abel Braga quase inviabilizou qualquer análise. O que dizer dos 3 a 1 sobre a Portuguesa, pior time do campeonato carioca? O pessoal da Ilha do Governador entrou em campo com um ponto ganho em sete partidas e apenas um gol marcado – nos 3 a 1 sofridos diante do Fluminense.
É preciso que inventem uma palavra abaixo, numa escala de importância. Só assim o time luso terá uma definição compatível. Diante de conjunto tão modesto, o Flamengo começou pressionando, fez 1 a 0, gol de Bruno Henrique; ampliou com Gabriel Barbosa, impedido e… parou. Seria normal reduzir a intensidade, mas chamou a atenção a desorganização em alguns momentos nos quais se esperava uma equipe realmente estruturada em busca de outros gols, mesmo que mais moderadamente.
A pobre Portuguesa se abria, buscava algo no ataque, os espaços se ofereciam e o Flamengo não aproveitava. Até que na metade da etapa final Renê, autor de ótimo passe para Bruno Henrique; deu mais um, e Gabigol ampliou. Vitória fácil que ficou estranha com uma pressãozinha lusa e o gol em falha grave de Arrascaeta na saída de bola (veja a sequência acima). Mas note que o time não está bem treinado para sair jogando sob pressão.
Em oito partidas pelo Campeonato Carioca, a maioria contra equipes muito fracas, o time dirigido por Abel Braga conseguiu ser vazado em quase todas! Somente a Cabofriense foi incapaz de colocar a bola nas redes rubro-negras. Se está assim frente a sparrings, imagine contra adversários de melhor nível. O Flamengo vive fundamentalmente de seus talentos individuais. Como equipe, conjunto, regride assustadoramente em relação a 2018.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.